O CONTO DA AIA, DE MARGARET ATWOOD E A KUKA DE KAMAIORÁ, DE LEILAH DE ASSUMPÇÃO: QUESTÕES DE GÊNERO E DISTOPIA
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v6i3.41707Palavras-chave:
Distopia, Gênero, Totalitarismo, PatriarcadoResumo
O objetivo deste artigo foi analisar as questões de gênero presente em narrativas distópicas. Os objetos de estudo foram as obras “O conto da Aia”, de Margaret Atwood e a “A Kuka de Kamaiorá”, de Leila de Assumpção. A questão norteadora do trabalho foi: quais as similitudes e diferenças presentes no romance “O conto de Aia” e na peça “A Kuka de Kamaiorá”? Foram instrumentais para a consecução desse trabalho o enfoque nas questões de gênero como um fator determinante para o desempenho das funções sociais, os conceitos de totalitarismo, distopia e patriarcalismo. O recorte contempla as representações que envolvem o feminino e os direitos reprodutivos da mulher. O método de análise foi o comparativismo literário, por meio das similitudes e diferenças entre as obras analisando dessa maneira as diferentes facetas do totalitarismo em ambas as distopias. Para a metodologia de análise foi empregada a revisão bibliográfica, e para a análise e interpretação dos textos a técnica Close Reading (leitura cerrada). O aporte teórico foi provido por Judith Butler, Simone de Beauvoir, Tânia Franco Carvalhal, Elaine Showalter.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das letras, 1951.
ASSUNPÇÃO, Leilah. A Kuka de Kamaiorá: concurso de dramaturgia 1975 prêmio de publicação. Rio de Janeiro. Serviço Nacional de teatro, 1978.
ATWOOD, Margaret. O Conto da Aia. Trad. de Ana Deiró. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1960a.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. 18ª ed—Rio de janeiro. Civilização Brasileira, 2003.
CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura Comparada. 4a ed. rev. e ampliada. — São Paulo: Ática, 2006.
GRECCA, G. B. O feminino como excesso obsceno em o conto da Aia, de Margeret Atwood. Travessias, Cascavel, v. 12, n. 2, p. 44–59, 2018. Disponível em: <https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/19763. Acesso em: 22 nov. 2021
SHOWALTER, Elaine. - A Crítica Feminista No Território Selvagem. In: HOLLANDA, Heloisa. Tendências e Impasses: O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro.Rocco.1994.
SCHWARCZ, Lillia Moritz. Sobre o Autoritarismo Brasileiro. 1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
VASCONCELOS, Ana Lúcia. Leilah Assumpção, Da fala ao grito. Vitabreve, Campinas- São Paulo,2013.
JACOBY, Russell. Imagem Imperfeita: Pensamento Utópico Para Uma Época Antiutópica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
MORE, Thomas. - Utopia. Brasília: Editora Universidade de Brasilia, 2004.
HILÁRIO, Leomir. Teoria Crítica e Literatura: A Distopia Como Ferramenta de Análise Radical da Modernidade. Florianópolis, v.18, n.2, p. 201-215, julho, 2003.
ALLEN, L. D. No mundo da ficção científica. São Paulo: Summus, 1976.
PIASSI, Luís. A Ficção Científica E O Estranhamento Cognitivo No Ensino De Ciências: Estudos Críticos e Propostas De Sala De Aula. São Paulo, Jun/Ago.2013. Disponível em https://www.scielo.br/j/ciedu/a/JBTtMYnbjfQKzCZfNty9Cgh/?lang=pt. Acesso em:12 Dez.2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Água Viva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.