MARGINALIA E HIPERTEXTO: O PERSONAGEM COMO CRÍTICO EM S. OU O NAVIO DE TESEU
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v3i2.23539Palavras-chave:
Literatura Eletrônica; Hipertexto; S.Resumo
Partindo dos preceitos da literatura eletrônica abordados por Katherine Hayles e Janet H. Murray, objetivamos compreender como um livro literário físico, em toda sua materialidade, pode estar conectado à poética do mundo digital. Para tanto, analisamos a obra S. também conhecida como O Navio de Teseu, de J. J. Abrams e Doug Dorst. O uso desta obra justifica-se por conta de sua temática relativa à construção da identidade, que acaba por trazer à tona diferentes relações com os leitores da obra. Isto acontece por que o ato investigativo sobre a identidade dos autores e dos personagens alça o leitor ao nível de personagem-crítico literário na obra. Fato permitido apenas por conta dos elementos da poética eletrônica incluídos no método da escrita.
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