MST:
20 anos de luta pela Reforma Agrária dentro de um projeto popular de desenvolvimento para o Brasil e de construção da globalização contra-hegemônica
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v0i15.12939Palavras-chave:
Movimentos sociais, Reforma agrária, Cooperação agrícola, Modelo de desenvolvimento, Globalização contra-hegemônicaResumo
Este artigo pretende ressaltar a importância do MST como protagonista da luta pela reforma agrária no país desde a década de 1980, resgatando sua trajetória ao longo das fases conjunturais, cujos marcos foram os quatro congressos nacionais, enfatizando, por um lado, a atuação interna junto à sua base social, a complexificação de sua organização espacial e setorial (com ênfase nos setores de produção e de educação) para atender à s demandas crescentes e, por outro lado, o esforço de articulação e atuação conjunta com outros movimentos camponeses, sindicais e populares no Brasil e no mundo pela transformação social, incorporando temáticas dos novos movimentos sociais, sem diluir seus valores, concepções e métodos de luta que fazem dele um “velho” movimento de caráter classista comprometido com o processo de democratização da sociedade brasileira articulada com a luta mundial antineoliberal e anticapitalista. Há uma dívida intelectual em contrapor a desqualificação pela mídia e em valorizá-lo nas reflexões teóricas contemporâneas sobre movimentos sociais.
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