Da Escravidão ao Trabalho Livre:
contribuições para o trabalho do assistente social
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v19i41.14947Palavras-chave:
Questão Étnico-racial, Questão Social, Trabalho, Serviço SocialResumo
O artigo busca problematizar a questão étnico-racial, seus contornos específicos no âmbito das relações sociais no Brasil, e o processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre, bem como a manutenção das bases de desumanização da população negra. É o racismo, ao invés da ausência dele, que molda as relações sociais e o processo de trabalho, o que exige que a profissão se aproprie de referenciais teóricos capazes de desvelar a base da desigualdade social, na perspectiva histórica. A análise sobre a significativa presença da população negra no Brasil, sua inserção, em geral, precária no mundo do trabalho e as diversas violações de direito a que está exposta cotidianamente exigem uma luta coletiva, capaz de unir os diversos sujeitos sociais, as diversas áreas do conhecimento e eixos de pesquisa na transformação da realidade social e o Serviço Social não pode fugir desta batalha.
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