A construção do negro e a reprodução da lógica eurocêntrica no Brasil: a segregação socioambiental de base racial em Juiz de Fora
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v20i43.18868Palavras-chave:
negro, escravidão, eurocentrismo, racismo ambientalResumo
Este artigo discute a condição vulnerável socioambiental que a população negra, em sua maioria, vivencia no espaço urbano. Tendo como ponto de partida a produção da riqueza material, no processo de acumulação
primitiva do capital e a necessidade de construir processos ideológicos que justificassem a exploração de uns sobre os outros, analiso a reprodução da lógica eurocêntrica sobre a população negra, particularmente no Brasil. A intenção é demonstrar que as cidades brasileiras são palcos abertos de exposição da espoliação a que a população negra está submetida pela classe dominante e o Estado é uma figura que ratifica e impõe a condição por baixo, por meio da violência, desconsiderando a sua condição humana e repetindo a história do castigo do corpo pelo viés da inferiorização. Para tanto, esta pesquisa analisou o bairro Dom Bosco, na cidade de Juiz de Fora-MG, como microrrealidade, para demonstrar a condição socioambiental que a população negra está exposta. Foram utilizadas fontes primárias e secundárias e entrevistas com os moradores do bairro.
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