Nova morfologia do trabalho, crise do sindicalismo e emancipação humana na contemporaneidade

Autores

  • Alzira Mitz Bernardes Guarany Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v18i38.14275

Palavras-chave:

Trabalho, Sindicalismo, Emancipação humana

Resumo

Este artigo é parte de um estudo mais amplo acerca da saúde mental e do trabalho, de caráter bibliográfico e empírico. Tem a intenção de discutir a crise do capitalismo, a nova morfologia do trabalho promovendo inovações em suas formas de gestão e os rebatimentos desta conjuntura no movimento sindical e no projeto de emancipação humana. Ele se propõe a realizar uma análise crítica das lutas sociais históricas e dos processos organizativos da classe trabalhadora que vem sofrendo na contemporaneidade violentas ofensivas em diversas dimensões, dificultando a consecução de um projeto societário alternativo de emancipação humana ao mesmo tempo em que reafirma sua necessidade na medida em que assistimos nos últimos tempos a uma das mais nefastas tragédias sociais da humanidade, dando sinais da falência do projeto civilizatório proposto pela sociabilidade burguesa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alzira Mitz Bernardes Guarany, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Assistente Social, Doutora em Serviço Social pela ESS/UFRJ, professora adjunta da ESS/UFRJ, pesquisadora da área do trabalho e saúde do trabalhador; líder do grupo de pesquisa LEPPTraS/ESS/UFRJ.

Referências

ALVES, Giovanni. O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000.

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009.

GUARANY, Alzira M. B. Trabalho docente, carreira doente: elementos que impactam a saúde mental dos docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tese de doutorado, apresentada à ESS/UFRJ, dez/2014.

HARVEY, David. Condiçã o pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Rio de Janeiro: Ediçõ es Loyola, 1994.

IASI, Mauro Luis. Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

MARX, K. O 18 brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2011.

______. O capital ”“ O processo de produção do capital. Livro 1, v. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

______. Coleção Os Pensadores, São Paulo: Abril, 1978.

MARX, Karl; ENGELS, F. A ideologia alemã. 9. ed., São Paulo: Hucitec, 1993.

______. Manifesto comunista. Coleção Textos, vol. III. São Paulo: Edições Sociais, 1977.

ROSSI, Waldemar; GERAB, William Jorge. Para entender os sindicatos no Brasil: uma visão classista. São Paulo, Expressão Popular, 2009.

SANTANA, M. A.; RAMALHO, J. R. Além da fábrica. São Paulo: Boitempo, 2003.

SENETT, Richard. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999.

SZNELWAR, Laerte I.; LANCMAN, Selma (orgs.). Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.

Downloads

Publicado

11/07/2016

Como Citar

GUARANY, Alzira Mitz Bernardes. Nova morfologia do trabalho, crise do sindicalismo e emancipação humana na contemporaneidade. SER Social, [S. l.], v. 18, n. 38, p. 220–241, 2016. DOI: 10.26512/ser_social.v18i38.14275. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/14275. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Temas Livres