Assistente Social nas Escolas:

Crianças Interlocutoras do Debate

Autores

  • Maria Socorro Sanches Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v14i30.12827

Palavras-chave:

assistente social, educação, escola, participação, crianças

Resumo

Resumo: O debate sobre a inserção de assistentes sociais nas escolas públicas vem afirmando a necessidade de atuação multiprofissional na política educacional que responda às novas demandas ampliadoras da participação social na escola. São questões emergentes que extrapolam o campo pedagógico das licenciaturas no âmbito da escola. Como contribuição a esse movimento, apresentamos neste artigo os resultados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Pará (UFPA), a qual, por meio do estudo de caso, investigou como crianças, usuárias da escola pública, integravam-se neste serviço a partir da análise do direito de participação nas questões que lhes dizem respeito. Para isso, analisamos as representações de criança e de infância presentes em duas escolas de periferia. Ao inventariar os achados, encontramos as lacunas e contradições nesse debate que, a nosso ver, sinalizam a importância do diálogo do assistente social com os diversos agentes envolvidos com a escola na contemporaneidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Socorro Sanches, Universidade Federal do Pará

Mestre em Srviço Social pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará

Referências

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro.São Paulo: Perspectiva, 1988.

ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

BAZÃLIO, L. C. Avaliando a implantação do estatuto da criança e do adolescente. In: BAZILIO, L. C.; KRAMER, S. Infância, educação e direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2003.

BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Sumus, 1984.

BORDENAVE, J. E. D. O que é participação. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BOSI. E. Memória e sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

BOURDIEU, P. O poder simbólico.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.______. PASSERON, J-C. A reprodução.Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1975.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece diretrizes e bases para a educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília.

______. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Belém-Pará: Seduc.

______. Projeto de Lei nº 060/2007. Dispõe sobre a obrigatoriedade da inserção de assistentes sociais e psicólogos nas escolas públicas. Disponível em:

BROUGÈRE, G. A criança e a cultura lúdica. In: KISHIMOTO, T. M. (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.

CASTRO, M. Um estudo das relações de poder na escola pública de ensino fundamental à luz de Weber e Bourdieu: do poder formal, impessoal e simbólico ao poder explícito. Rev. Fac. Educ., v. 24, n. 1. São Paulo, 1998. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acessado em: 20/01/2006.

CFESS ”“ Conselho Federal de Serviço Social. Grupo de Estudos sobre serviço social na Educação. Brasília, 2001.

COHN, C. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação para uma formação humana: conceitos e possibilidades. Rev. Em Aberto, v. 17, n. 72, p. 167-177, fev/jun, Brasília, 2000.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir : nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.

GULLESTAD, M. Infâncias imaginadas: construções do eu e da sociedade nas histórias de vida. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 91, p. 509-534, maio/ago. 2005. Disponível em: . Acessado em: 10/12/2005.

HELLER, A. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra, 1972.

KRAMER, S. Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa, n. 116, p. 41-59, jul./2002. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acessado em: 10/08/2004.

MARTINS, C. O que é política educacional. São Paulo: Brasiliense, 1994.

PENIN, S. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez, 1995.

PINO, I. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: a ruptura do espaço social e a organização da educação nacional. In: BRZEZINSKI, I. (Org). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: 2005.

QUINTEIRO, J. A participação da criança como tema transversal do currículo: um desafio nas séries iniciais. Disponível em: . Acesso em: 17/10/2004.

SOUZA, S. J.; PEREIRA, R. M. R. Infância, conhecimento e contemporaneidade. Disponível em: <http://www.educacaoonline.pro.br>. Acessado em: 04/06/2006.

SROUR, R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

TOURAINE, A. Poderemos viver juntos? Petrópolis: Vozes, 1997.

WEBER, M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.

Downloads

Publicado

06-09-2012

Como Citar

SANCHES, Maria Socorro. Assistente Social nas Escolas:: Crianças Interlocutoras do Debate. SER Social, Brasília, v. 14, n. 30, p. 48–75, 2012. DOI: 10.26512/ser_social.v14i30.12827. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/12827. Acesso em: 17 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Temáticos

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.