Sobre a Revista
Foco e Escopo
ARQUIVOS DO CMD é uma publicação semestral do grupo de Pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento da Universidade de Brasília. Aceita trabalhos inéditos em publicações na área de ciências sociais, sob a forma de artigos, ensaios e resenhas de livros em ciências sociais. Excepcionalmente pode publicar relatórios de pesquisa, resenhas bibliográficas temáticas e entrevistas. A titulação mínima exigida para os autores é a de mestre. Excepcionalmente serão aceitas colaborações enviadas por mestrandos. Além de trabalhos em português, a revista aceita tambén contribuições em inglês e espanhol.
A decisão sobre a publicação cabe à Comissão Editorial, que se baseia na avaliação de especialistas pelo sistema blind review. Os editores reservam-se o direito de sugerir aos autores modificações de forma ou conteúdo a fim de adequar as colaborações ao padrão da revista. Eventuais modificações serão acordadas com os autores. Não serão admitidos acréscimos ou modificações depois que os trabalhos forem entregues para composição.
O envio espontâneo de qualquer colaboração implica automaticamente a cessão integral dos direitos autorais à Arquivos do CMD. As afirmações e conceitos emitidos nos trabalhos assinados são de absoluta responsabilidade dos seus autores.
Políticas de Seção
Editorial
Submissões abertas | Indexado | Avaliado pelos pares |
Apresentação
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Artigos de Dossiês
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Artigos Livres
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Memórias de Pesquisa
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Ensaios
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Arquivos do CMD
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Resenhas
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Entrevistas
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Filmografia
Submissões abertas | Indexado | Avaliado pelos pares |
Esboço de Letras
Submissões abertas | Indexado | Avaliado pelos pares |
Processo de Avaliação pelos Pares
A avaliação dos artigos é feita por pares, pelo método Double Blind Review, onde cada artigo é avaliado por dois pareceristas especialistas na área com elevada titulação acadêmica. Por este sistema, os arquivos são avaliados sem a identificação de autoria.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação dos artigos submetidos ocorre em duas etapas, e passa por um sistema de revisão dupla (double blind review):
Primeira etapa: consiste em uma avaliação preliminar do Editor Chefe em conjunto com um membro do Corpo Editorial Científico, sempre que o Editor Chefe julgar necessário, que analisa a adequação dos trabalhos segundo a linha editorial da Revista, sua adequação ao escopo, e aspectos como contribuição e ineditismo do texto. Somente os trabalhos considerados por editores e conselheiros como relevantes para a comunidade e, em particular, para os leitores do periódico, prosseguirão para as demais etapas de avaliação.
Segunda Etapa: os originais dos artigos são encaminhados para a apreciação de dois pareceristas integrantes do Corpo de avaliadores, conforme o sistema blind review. Os critérios para a avaliação dos artigos levam em conta relevância do tema, originalidade da contribuição nas áreas temáticas da Revista, clareza do texto, adequação da bibliografia, estruturação e desenvolvimento teórico, metodologia utilizada, conclusões e contribuição oferecida para o conhecimento da área.
Periodicidade
A revista ARQUIVOS DO CMD é uma edição semestral.
Política de Acesso Livre
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
Arquivamento
Esta revista utiliza o sistema LOCKSS para criar um sistema de arquivo distribuído entre as bibliotecas participantes e permite às mesmas criar arquivos permanentes da revista para a preservação e restauração. Saiba mais...
Licença Creative Commons - Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND
Só é permitido o download dos trabalhos publicados e o compartilhamento desde que atribuam crédito ao(s) autor(es), mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND
Diagramação e Editoração
Digital Object Identifier (DOI)
O Digital Object Identifier (DOI) é um número aplicado a qualquer forma de propriedade intelectual (livro, periódico, artigo, resenha, capítulo de livro, imagem, anais, autor entidade, autor individual...) publicada em versão impressa ou eletrônica, comercial ou não. É um sistema para localizar e acessar materiais na web, sobretudo publicações em periódicos e obras protegidas por copyright, muitas das quais localizadas em bibliotecas virtuais.
Critérios Éticos sobre Plágio e Retratação
Seguindo o modelo SciELO, utiliza-se para a correção de problemas éticos de artigo científico, por exemplo, o plágio e problemas de autoria ou de não originalidade, a forma da retratação. Deve-se apresentar o texto da retratação pelos responsáveis, com os seus motivos e, em seguida, o texto original completo, mantendo-se a mesma distribuição das páginas e, no sumário, iniciar o título com a expressão “[Artigo Retratado]”. O PDF do artigo deverá ter marcas em segundo plano com a expressão “Artigo retratado”. Esse processo deverá passar pela equipe de editores, a Comissão Editorial e a chancela de pelo menos três membros do Conselho Editorial.
Normalização de Citações e Referências Bibliográficas e Eletrônicas
CITAÇÕES
As citações deverão estar de acordo com o padrão da NBR 10520 (ABNT, 2001). Para as menções a autores, no correr do texto, recomenda-se o sistema autor-data.Exemplo:
De acordo com Silva (1990, p. 58) ou ...(SILVA,1990,p.58).
REFERÊNCIAS
As referências devem conter exclusivamente os autores e textos citados no trabalho e ser apresentadas ao final do texto, em ordem alfabética, de acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002).O destaque do nome das obras deverá ser em itálico.Exemplo:
”” Monografia
MATOS, K. C. de. Ministérios de mulheres em cartas paulinas: exegese e análise do discurso. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2006.
”” Livro
ARAÚJO, E. A construção do livro: princípios da técnica de editoração. 20.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
”” Artigo em revista com autor identificado
MATOS, K. C. Brasil e Portugal: diferenças e polêmicas de alguns pronomes. Estudos, Humanidades, Goiânia, v. 28, n. 3, p. 461-472, maio/jun. 2001.
”” Artigo em jornal
DUARTE, S. N. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 ago. 2000. Suplemento literário, p. 5.
”” Trabalhos disponíveis na Internet
DUARTE, S. N. Língua viva. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 ago. 2000. Disponível em: . Acesso em: 6 ago. 2000. 10.30.05.
Pagamentos de Taxas
Não há cobrança de taxas tanto para a submissão quanto para a avaliação de textos a serem publicados na Caminhos.
Histórico da Revista
O Grupo de Pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento foi criado em 2002 na Universidade Federal da Bahia. Desde então, o grupo agrega pesquisadores cujo interesse comum tem se pautado nas várias maneiras como cultura e economia cada vez mais fazem duetos, repercutindo seja no plano das políticas públicas seja naquele da produção e do acesso aos bens simbólicos. Ou, ainda, no que diz respeito às maneiras como diferentes mediações participam da atualização de matrizes culturais, deixando margens para redefinir a cognição sobre os enlaces de tradição e modernidade; campo e cidade; erudito, popular e massivo; ocidente e suas alteridades étnico-históricas. Mas a ênfase tem sido posta continuamente nos chamados sistemas de práticas lúdico-artísticas em suas intercessões com os sistemas técnico-informacionais, com as dinâmicas e circuitos dos distintos mercados, com as razões do Estado-nação e, sobretudo, com as repercussões de todos esses aspectos nas permanências e nos remanejamentos próprios à esfera cultural.
Atualmente, o grupo se constitui em uma rede de 26 pesquisadores e mais 20 estudantes inseridos em 11 instituições de ensino e pesquisa distribuídas por diferentes unidades federativas e regiões brasileiras, tendo por sede o Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília. Ainda assim permanece em comum o mesmo traço nas tantas figuras assumidas pelo tema do mesmo e do diverso nas pesquisas desenvolvidas pelos integrantes do grupo; denominador comum este definido pela prioridade gozada pela questão da memória enquanto fator-chave. Ao consistir em um domínio psíquico-simbólico de coordenação e regulação das lembranças e dos esquecimentos, os estudos concluem sobre o quanto nevrálgico é o lugar da memória na distribuição do conhecimento inter-geracionalmente elaborado, anotando sua importância na exteriorização das intenções humanas. Logo, com efeitos no estabelecimento de cadências temporais vislumbradas tanto nos ritmos cotidianos marcados no controle auto-reflexivo dos impulsos corporais quanto na demarcação institucional do horizonte e também da profundidade temporal da existência individual e coletiva. Assim, os vários tratamentos procuram demonstrar até que ponto os diferentes equilíbrios e, também, as disposições entre forças sociais concorrem no tocante ao alcance do status de se tornarem autoridades no tocante a programar verdades, isto é, determinar critérios de certificação, retidão e veracidade segundo os quais, pelo filtro do seus respectivos eixos imaginários, específica época e estrutura sócio-simbólicas lidam analogamente com outras.
Diante do lugar heurístico ocupado pela memória, ganhou relevo na trajetória do grupo o debate teórico-sociológico acerca dos problemas do saber incorporado e da mimesis na correlação entre expressão e comunicação em contextos de modernização. Considerando os últimos enquanto contextos de mudança histórica nos quais a passagem do tempo não apenas se torna objeto de reflexão a respeito dos legados do passado, mas se insere seja como recurso na orientação de condutas seja na elaboração de estilos de vida e, ainda, na demarcação de patrimônios materiais e intangíveis. Deste modo, as linhas de pesquisa implementadas têm por objeto as mais diferentes facetas das interseções de memória, cultura e desenvolvimento nos desdobramentos da economia simbólica aninhada na estrutura urbano-industrial e de serviços. Com isto, o núcleo dos estudos são as convergências históricas possíveis entre expressões humanas e suportes técnicos de visibilização, com seus antecedentes e repercussões sócio-civilizadores. São destacadas as práticas lúdico-artísticas, esportivas e religiosas entretidas nos agenciamentos de símbolos de pertencimento étnico, geracional e gênero na interface com o poder estatal e a trama das agências internacionais, com a economia capitalista e às redes tecnológicas e institucionais informático-comunicacionais. Triangulação na qual são forjados circuitos de produção e consumo de bens de informação, mas dispostos em diferentes arranjos e escalas sócio-geográficas e culturais, onde as disputas por reconhecimento pautam disposições e linguagens, no ajuste tanto com fórmulas pelo incremento quanto nas lutas pela distribuição da riqueza nas sociedades consumidoras.
A Revista Arquivos do CMD nasce em 2013 com o intuito de divulgar resultados de pesquisas científicas na área de Ciências Sociais. Tem como público alvo pesquisadores, professores e estudantes de Ciências Sociais. Aceita trabalhos inéditos em publicações brasileiras, sob a forma de artigos, ensaios e resenhas de livros em Ciências Sociais. Publica também relatórios de pesquisa, resenhas bibliográficas temáticas e entrevistas, tanto em português, espanhol ou inglês.