MERCADOS SIMBÓLICOS NA ÓTICA DO CONSUMO
DOI :
https://doi.org/10.26512/cmd.v4i2.9063Mots-clés :
Consumo, mercados culturais, consumo cultural das famílias, política cultural, Vale-Cultura.Résumé
O consumo é um dos componentes centrais dos mercados simbólicos e vem ocupando parcela expressiva no orçamento doméstico na maioria das sociedades ocidentais. O intuito deste artigo é apresentar alguns aspectos sobre as práticas de consumo como elemento dinamizador dos mercados de bens simbólicos. Para tanto, optou-se por estabelecer uma correlação entre o perfil do consumo cultural das famílias brasileiras a partir dos dados da Pesquisa sobre Orçamento das Famílias (POF) e as preferências de consumo delineadas a partir das práticas realizadas com o Vale-Cultura. Ao tomar o Vale-Cultura como uma política cultural que fomenta a demanda por bens culturais, os resultados do artigo apontam para os limites desta política cuja ênfase recai na aposta das preferências dos consumidores em detrimento de processos de formação de públicos (e de gosto) de alcance mais abrangente e duradouro.
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