Experiência e Espetacularização como Chaves para Pensar a Cultura e a Arte na Contemporaneidade
DOI :
https://doi.org/10.26512/cmd.v5i1.8962Mots-clés :
Arte; Cultura; Espetáculo; Narrativa.Résumé
Partindo de autores como Arendt e Agamben, mostra como a arte e a cultura são campos privilegiados e como as obras de arte constituem objetos culturais por excelência. O que leva à questão: há disposição para a arte hoje, para sua fruição, sua prática? As artes tornaram-se fenômeno de massa nas instituições que tradicionalmente as acolheram, aparentemente mais consumidas do que apropriadas. As narrativas que definiam as formas de representar o mundo, negando, excluindo e espetacularizando as diferenças a partir de perspectivas demarcadas, ganharam novo contornos que forçaram as fronteiras da representação, instituindo novos assuntos, novos atores, novas abordagens, outros olhares e sensibilidades. Isto leva à discussão, da cultura comum não como cultura homogeneizadora, mas como a que se constrói a partir do compartilhamento, das tensões e contradições, das interações e da participação, da criatividade coletiva, da afirmação de potências, das visibilidades, dos aparecimentos e dos afetos.
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