A literatura de Rubem Fonseca como manifestação de intervalo de indeterminação
DOI:
https://doi.org/10.26512/cmd.v11i1.54337Palabras clave:
Literatura, Rubens Fonseca, “Zona de indeterminação”, BrasilResumen
A concepção de “zona de indeterminação”, forjada pelo filósofo Henri Bergson (2010), explora os elementos que separam a percepção e a ação no sujeito, concebe, desta forma, o ser humano como um agente situado nesse intervalo. Para Bergson (2010), a subjetividade reside nessa lacuna, espaço em que a liberdade se manifesta. O Filosofo francês conecta a consciência percebida à liberdade de ação, proporcionando uma perspectiva sobre a interação temporal na existência humana. Essa abordagem influencia a arte, especialmente a literatura, como um meio de expressão de subjetividade. A produção literária de Rubem Fonseca pode exemplifica esse conceito, tomando como exemplo o conto Feliz ano novo (1975), nessa narrativa é possível perceber uma visão singular do autor sobre a violência urbana no Brasil nas décadas de 1960 e 1970, a qual contribuiu, antecipadamente para análises sociológicas a respeito da cartografia dos conflitos sociais no Brasil nas décadas subsequentes.
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