Experiência e Espetacularização como Chaves para Pensar a Cultura e a Arte na Contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.26512/cmd.v5i1.8962Palavras-chave:
Arte; Cultura; Espetáculo; Narrativa.Resumo
Partindo de autores como Arendt e Agamben, mostra como a arte e a cultura são campos privilegiados e como as obras de arte constituem objetos culturais por excelência. O que leva à questão: há disposição para a arte hoje, para sua fruição, sua prática? As artes tornaram-se fenômeno de massa nas instituições que tradicionalmente as acolheram, aparentemente mais consumidas do que apropriadas. As narrativas que definiam as formas de representar o mundo, negando, excluindo e espetacularizando as diferenças a partir de perspectivas demarcadas, ganharam novo contornos que forçaram as fronteiras da representação, instituindo novos assuntos, novos atores, novas abordagens, outros olhares e sensibilidades. Isto leva à discussão, da cultura comum não como cultura homogeneizadora, mas como a que se constrói a partir do compartilhamento, das tensões e contradições, das interações e da participação, da criatividade coletiva, da afirmação de potências, das visibilidades, dos aparecimentos e dos afetos.
Downloads
Referências
AGAMBEN, G.Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
AGAMBEN, G. Infância e História: destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.
ARENDT, H. “A crise da cultura”. IN: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2013, 7ª edição. CANCLINI, N. G. La sociedad sin relato. Buenos Aires, Katz, 2010.
CANCLINI, N. G. ‘La expansión de la cultura: incomodidades para las ciudades y el arte’. In: CANCLINI e VILLORO (org). La creatividad redistribuída. México: Siglo XXI, 2013,p.13-20.
DE CERTEAU, Michel. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 1997.
HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
HERZOG, W. Conquista de lo inútil: diario de filmación de Fitzcarraldo. Buenos Aires: Entropía, 2013.
MAMMI, L. O que resta: arte e crítica de arte. São Paulo: Companhia das letras, 2012.
MARTÃN-BARBERO, J. "Diversidade em convergência". In: Matrizes. v.8. n.2, p.15-33, 2015.
TEIXEIRA COELHO, J. Com o cérebro na mão: no século que gosta de si mesmo. São Paulo: Iluminuras, 2015.
WILLIAMS, R. A cultura é de todos. 1958. Tradução Maria Elisa Cevasco. Acessível em https://pt.scribd.com/doc/68474445/A-Cultura-e-Ordinaria1.Acessoem25/10/2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 CMD
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.