Das transformações da concepção de memória em Freud
DOI:
https://doi.org/10.26512/cmd.v11i1.54330Palavras-chave:
Memória, Psicanálise, FreudResumo
Neste artigo, objetivamos, discutir algumas das transformações concernentes à concepção de memória na teoria psicanalítica cunhada por Sigmund Freud. Para tanto, realizamos revisões teóricas sistemáticas e buscamos conceituar a forma como a memória é apresentada ao longo dos trabalhos do mencionado autor. Identificamos três momentos principais nos quais a concepção de memória sofre arranjos e rearranjos significativos: i) em certos trabalhos, a memória é concebida como um processo de produção; ii) em um segundo grupo de textos, surge a perspectiva de memória como um arquivo, continente da materialidade experiência; e iii) em um terceiro momento, após enfrentar tensões e passar por processos de elaboração, emerge uma concepção de memória reestruturada, em que a natureza de singularidade, construída a partir de múltiplos registros, é privilegiada.
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