COMUNIDADES TRADICIONAIS E DISPUTAS TERRITORIAIS NO ES UM ESTUDO A PARTIR DO BANCO DE DADOS DATALUTA

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Simone Raquel Batista FERREIRA

Resumo

Em nosso último artigo, apresentamos uma análise preliminar a respeito dos principais aspectos das disputas territoriais que demarcaram os conflitos no campo capixaba no período de 2001 a 2011, destacando as ações dos movimentos socioterritoriais em prol de novos caminhos. No período analisado, tiveram destaque as ações de povos e comunidades tradicionais – indígenas (Tupiniquim e Guarani) e quilombolas - em luta pela reapropriação de seus territórios, violentamente expropriados pela cadeia de
produção de celulose da empresa Aracruz - posteriormente denominada Fibria. No momento atual, novas ameaças do capital se desenham em relação aos povos e comunidades tradicionais no estado, com destaque ao projeto desenvolvimentista de ampliação da logística portuária, que deve provocar a expropriação territorial de diversas comunidades pescadoras artesanais em todo o litoral do Espírito Santo.
Em virtude dos processos expropriatórios que o modelo desenvolvimentista capitalista vem implantando historicamente sobre os territórios de comunidades e povos tradicionais no estado do Espírito Santo, bem como do contraponto que esses povos e comunidades representam em suas formas de resistência ao capital, trazemos a proposta de aprofundar nossa análise em relação a esses grupos sociais, ampliando o horizonte das fontes trabalhadas pelo DATALUTA-ES, no intuito de focar suas lutas pelos territórios e também as possíveis projeções de conflitos.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
FERREIRA, S. R. B. (2013). COMUNIDADES TRADICIONAIS E DISPUTAS TERRITORIAIS NO ES: UM ESTUDO A PARTIR DO BANCO DE DADOS DATALUTA. Boletim DATALUTA, 6(67). Obtido de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/54003
Secção
Artigos

Referências

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Territórios Quilombolas em conflito: comentários sobre povos e

comunidades tradicionais atingidos por conflitos de terra e atos de violência no decorrer de 2009. In:

ALMEIDA et alli (orgs.). Caderno de debates Nova Cartografia Social: Territórios quilombolas e

conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia / UEA Edições, 2011, p.317-350.

BARCELLOS, Gilsa Helena Barcellos. Desterritorialização e R-Existência Tupiniquim: mulheres

indígenas e o complexo agroindustrial da Aracruz Celulose. 2008. Tese (Doutorado em Geografia) –

Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais.

FERREIRA, Simone Raquel Batista. “Donos do lugar”: a territorialidade quilombola do Sapê do NorteES. 2009. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro.

MARACCI, Marilda Telles. “Progresso da Morte, Progresso da Vida”: a Reterritorialização conjunta dos povos Tupiniquim e Guarani em luta pela retomada de suas terras-territórios (Espírito Santo - Brasil). 2008. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Geografia Agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In: CARLOS, Ana Fani A. (org.) Novos Caminhos da Geografia. São Paulo, Contexto, 1999, p.63-110.

OLIVEIRA JÚNIOR, Adilson Pereira de. Territorialidades ambivalentes: a luta dos Tupinikin e dos Guarani frente à monocultura do eucalipto no Espírito Santo. 2008. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro.

VIEIRA, Luiz Henrique. Os impactos socioambientais dos empreendimentos industriais na comunidade de pescadores artesanais de Barra do Riacho – Aracruz-ES. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Centro de Ciências Humanas e Naturais, Universidade Federal do

Espírito Santo. Vitória, Espírito Santo.

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)