A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DOS POVOS DO CAMPO ACRIANO MEDIANTE OS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Contenu principal de l'article

Daniela Dias de SOUZA

Résumé

O sistema político econômico hegemônico coloca em discussão seus efeitos diretos no modo de vida e produção das populações tradicionais, mesmo que ao longo da história o ciclo de crises do capitalismo tenha causado algumas mudanças em seu modo de acumulação, a desigualdade socioterritorial intrínseca ao modelo do capital é algo que perpetua e se intensifica até as relações atuais ao mesmo tempo que o capitalismo se renova e continua negligenciando o modo tradicional de produção e de vida das populações do campo resultando em uma perpetuação dos conflitos do campo. Dessa forma, objetiva-se compreender a forma com que o discurso do “desenvolvimento sustentável”, no caso específico do projeto Purus, o processo de violação dos direitos básicos de vivência e reprodução de sua cultura dentro dos seus territórios foi afetada pelas políticas de “sustentabilidade” e “Florestania” do Estado do Acre.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Renseignements sur l'article

Comment citer
SOUZA, D. D. de. (2018). A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DOS POVOS DO CAMPO ACRIANO MEDIANTE OS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Boletim DATALUTA, 11(127). Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52467
Rubrique
Artigos

Références

Conselho Indigenista Missionário. O Acre que os mercadores da natureza escondem. Dossiê Acre: Documento Especial para a Cúpula dos Povos. Conselho Indigenista Missionário: Rio de Janeiro, 2012.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Construindo um estilo de pensamento na questão agrária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico. Tese (livre-docência). Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2013.

FAUSTINO, Cristiane.; FURTADO, Fabrina. Economia verde, povos das florestas e territórios: violações de direitos no estado do Acre. Plataforma DHESCA. Patrícia Bonilha: Rio Branco, 2015.

FREITAS, Rosana de C. M.; NÉLSIS, Camila M.; NUNES, Letícia S. A crítica marxista ao desenvolvimento (in)sustentável. Florianopólis, v. 15, n. 1, p. 41-51, jan./jun. 2012.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos: primeiro manuscrito. 1844. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/1844/manuscritos/> acesso em 1 jul 2018.

MEDEIROS, Marlon Clovis. Estado, Capital financeiro e agricultura no Brasil atual. ENCONTRO NACIONAL DA ANPEGE, XI., 2015. Anais do XI-Enanpege: ISSN 2175-88752015. Disponível em: < http://www.enanpege.ggf.br/2015/anais/arquivos/22/605.pdf> Acesso em: 30 jul 2018.

PAULA, Elder. A. de.; MORAIS, Maria de Jesus. O conflito está no ar: povos da floresta e espoliação sob o capitalismo verde. Estud. Sociol. v. 18, n.35, p. 347-365, jul-dez. 2013.

PAULA, Elder Andrade de; SILVA, Silvio Simione. Trajetórias da luta camponesa na Amazônia-Acreana. Rio Branco: EDUFAC, 2006.

PONTE, Karina Furini. O desenvolvimento sustentável e o controle social da natureza e do trabalho: um estudo a partir da Fábrica de Preservativos Masculinos de Xapuri (AC). Tese (Doutorado em Geografia), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade

Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2014.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Editora da Universidade de São Paulo: São Paulo, 2006.

SANTOS, Milton et al. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Editora Lamparina, 2007.

SAQUET, Marcos A.; SPOSITO, Eliseu S. Território e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular: UNESP. Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2008.