A INVENÇÃO JURÍDICA DO MARCO TEMPORAL
Contenido principal del artículo
Resumen
As ações e omissões contra os povos indígenas são recorrentes desde a invenção do Brasil (ou antes disso, quando o primeiro não indígena acreditou ter descoberto um novo mundo), que embora a participação dos povos indígenas tenha sido e é importante para sua formação, esses povos sempre foram marginalizados pela história e geografia oficial. Além do processo de marginalização, a violência contra os povos indígenas tem sido prática cotidiana. Genocídio é uma palavra reconhecida e vivida pelos povos indígenas desde o Brasil Colônia e, ainda hoje, em pleno século XXI, o recém-lançado Atlas da Violência de 2021 construído pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstrou que entre 2009 a 2019, a taxa de mortalidade dos povos indígenas aumentou em 21,6%, os que os coloca em risco de genocídio, sobretudo coletivos étnicos com população reduzida.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
Descargas
Detalles del artículo
Citas
CIMI. Conselho Indigenista Missionário. Relatório de violência contra os povos indígenas no Brasil. Dados de 2019. Brasília, Cimi, 2020.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. São Paulo, SP: Cosac Naify, 2004.
CERQUEIRA, Daniel; et al. Atlas da Violência. São Paulo: IPEA; FBSP. Disponível em:<https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/1375atlasdaviolencia2021completo.pdf>. Acesso em out.2021.
MOTA, Juliana Grasiéli Bueno. Territórios e territorialidades Guarani e Kaiowá: da territorialização precária na reserva indígena de Dourados à multiterritorialidade. Dissertação (Mestrado em Geografia), FCH/UFGD, Dourados, 2011.
______. Territórios, multiterritorialidades e memórias dos povos Guarani e Kaiowá: diferenças geográficas e as lutas pela Des-colonização na Reserva Indígena e nos acampamentos-tekoha – Dourados/MS (Tese Doutorado) – UNESP, Presidente Prudente: 2015.
MPF. 6a. Câmara de Coordenação e Revisão "Populações Indígenas e comunidades tradicionais". Correio Braziliense. Relatório Figueiredo disponível em: <http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr6/dados-da-atuacao/grupos-de-trabalho/violacao-dos-direitos-dos-povos-indigenas-e-registro-militar/relatorio-figueiredo> .Acesso em 08 de out. de 2021.
Fabiano Maisonnave. Militares levam Covid-19 a terra indígena remota da Amazônia, afirmam lideranças. Folha de São Paulo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/06/militares-levam-covid-19-a-terra-indigena-remota-da-amazonia-afirmam-liderancas.shtml. Acesso em out.2021.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3.ed. São Paulo: Perspectivas, 2016. Rural.