A Tecnologia como Ferramenta de Justiça Social:

Lógica e experiências sociais de apropriação de aplicativos de benefício social no Distrito Federal

Autores

  • Ludmila Condé

Palavras-chave:

Aplicativos, Aplicativos sociais, Benefício social, Brasil 4D, Cidadania, Direito social, Inclusão digital, Interatividade, Justiça social, Construção de tecnologia, TV Digital

Resumo

Esse trabalho tem o objetivo de apontar afinidades entre atores sociais relevantes na construção sociotécnica do aplicativo Brasil 4D, discutindo os valores incorporados ao código técnico da tecnologia e a intervenção epistêmica e ética da “racionalização democrática” na configuração normativa desse dispositivo de inclusão digital. Partiu-se da premissa da teoria crítica, na vertente marcuseana, de que os valores incorporados à tecnologia são “socialmente determinados” e, por conseguinte a tecnologia não seria neutra, ou seja, ela é influenciada por interesses e processos públicos e submetida a controle humano também do tipo não instrumental. O trinômio construção sociotécnica, atores sociais relevantes e racionalização democrática é considerado aqui no intuito de traçar o contexto o qual a tecnologia está ambientada, levando em conta que o seu design tecnológico não é simplesmente definido, mas resultam de negociações entre intencionalidades da concepção, os usos efetivos do aplicativo e as expectativas de seus usuários.

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Publicado

31-01-2019

Como Citar

Condé, L. (2019). A Tecnologia como Ferramenta de Justiça Social:: Lógica e experiências sociais de apropriação de aplicativos de benefício social no Distrito Federal. Revista Textos Graduados, 5(1), 118–130. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/tg/article/view/22494