A materialidade do simbólico: marcadores territoriais, marcadores identitários angolanos (1880-1950)

Palabras clave:

Território; Identidade; Mudança.

Resumen

As sociedades não podem deixar de assumir as tarefas da organização e do conhecimento do seu espaço e dos seus territórios. Está-se perante uma tripla relação: o espiritual, o político e o cultural. Neste quadro de pesquisa, esta comunicação privilegia a maneira como o espaço fornece os elementos que autorizam a formação dos territórios, indispensáveis à instalação das colettividades inventadas pelos homens, mas também necessários à criação e ao reforço da identidade. Trata-se de estruturar uma autonomia tornada risível graças à multiplicação de sinais simbólicos - os humanos e os naturais também eles humanizados - todos materializados pelo homem. O choque entre ofado colonial português e a emergência das formas autônomas angolanas, impõe uma solução falsamente contraditória: onde a operação colonial previa o reforço da dominação, todas as formas que materializam o novo território salientam a pulsão interna do simbólico africano, que permitiu que se passasse da situação colonial à multiplicação dos sinais da independência, tanto cultural como política, os angolanos tornando-se os agentes da sua própria metamorfose.

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Publicado

2009-12-29

Cómo citar

A materialidade do simbólico: marcadores territoriais, marcadores identitários angolanos (1880-1950). (2009). T.E.X.T.O.S DE H.I.S.T.Ó.R.I.A. Revista Do Programa De Pós-graduação Em História Da UnB., 12(1-2), 9–42. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/27862