Alteridades estranhadas: contradições e potencialidades da forma ser-outra no capitalismo vigente
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202136020016Palavras-chave:
ser-outra; capitalismo; patriarcado; escravidão; trabalho não-remuneradoResumo
O objetivo desta proposta é lançar uma perspectiva feminista decolonial à teoria marxista da valorização e acumulação de capital, deslocando o acento sobre a relação capital/trabalho (assalariado) para as formas de exploração e opressão laborais não remuneradas; nomeadamente àquelas que se desenvolveram inerentes ao patriarcado racista pela imbricação entre colonialismo, patriarcado e escravidão, cujo rascunho da categoria que estou definindo por ser-outra articula. O intuito é lançar uma perspectivas feminista, partindo da escuta das vozes periféricas e feministas, para seguir radicalizando a questão que, embora ripária, não esteve ausente das preocupações do marxismo em sua diversidade: sobre como as diversas formas laborais não-remuneradas são basilares às cadeias radicais do capitalismo.
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