Políticas públicas para os assentamentos rurais e cooperativismo:

entre o idealizado e as práticas possíveis

Autores

Palavras-chave:

políticas públicas, desenvolvimento rural, cooperativas, assentamentos rurais

Resumo

Este artigo pretende refletir sobre a distância que separa a concepção de desenvolvimento rural presente nas políticas públicas para os assentamentos rurais e a realidade dos trabalhadores assentados organizados em cooperativas. Para tanto, tomou-se como exemplo um estudo de caso realizado em uma cooperativa de um assentamento rural, localizado em Ribeirão Preto (SP), por meio de levantamentos bibliográficos e documentais, observações empíricas e entrevistas semiestruturadas realizadas com cooperados e representantes do movimento social e do serviço de assistência técnica. O modo como o cooperativismo tem sido institucionalizado revela um modelo de formulação de política que desconsidera a existência das condições objetivas e subjetivas dos trabalhadores e aposta na ideia de que os dispositivos legais, por si só, garantem a organização das redes de sustentação política e cultural necessárias ao funcionamento das co­operativas.

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Biografia do Autor

Thainara Granero de Melo, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Psicóloga, doutoranda em psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP).

Rosemeire Aparecida Scopinho, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

 Professora associada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP).

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Publicado

01-04-2018

Como Citar

de Melo, T. G., & Scopinho, R. A. (2018). Políticas públicas para os assentamentos rurais e cooperativismo:: entre o idealizado e as práticas possíveis. Sociedade E Estado, 33(01), 63–86. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/18348

Edição

Seção

Artigos