O Processo de Agenda-Setting para os Estudos das Políticas Públicas

Autores/as

  • Felipe Gonçalves Brasil
  • Ana Cláudia Niedhardt Capella

DOI:

https://doi.org/10.18829/rp3.v1i1.15903

Resumen

Os estudos sobre o processo de agenda-setting têm ganhado destaque no novo cenário da pesquisa sobre políticas públicas no Brasil. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo recuperar o debate inicial acerca do processo de agenda-setting, retomando importantes conceitos e entendimentos sobre o poder decisório e da expansão do conflito. Desenvolvida inicialmente na área da Comunicação Social no pós-guerra, este artigo apresenta as diferentes concepções acerca do conceito de agenda-setting (midiática, pública e governamental), destacando a formação dos estudos da agenda governamental (policy agenda-setting) e o seu desenvolvimento como subárea da Ciência Política. Das teorias elitista e pluralista à mobilização de opinião e seleção de alternativas, esse processo que começou no princípio dos anos 1960 nos Estados Unidos resultou no surgimento e desenvolvimento dos estudos da agenda-setting e na elaboração de modelos de análise próprios do policy process.

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Publicado

2015-08-04

Cómo citar

BRASIL, Felipe Gonçalves; CAPELLA, Ana Cláudia Niedhardt. O Processo de Agenda-Setting para os Estudos das Políticas Públicas. RP3 - Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, [S. l.], v. 1, n. 1, 2015. DOI: 10.18829/rp3.v1i1.15903. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rp3/article/view/14576. Acesso em: 24 nov. 2024.