A MÉDIA BURRA: QUANDO A SUBESTIMAÇÃO DO REAL E EXIGÊNCIAS IRREALISTAS MACULAM A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
Palavras-chave:
desenvolvimento rural, desenvolvimento includente, assentamentos, análise multidimensional, análise envoltória de dados.Resumo
Da redemocratização até os dias atuais o Programa Nacional de Reforma Agrária possibilitou o assentamento de cerca de 1,077 milhão de famílias em 78,589 milhões de hectares. Em apoio ao seu desenvolvimento foram aplicados volumes expressivos de recursos em programas de habitação, apoio à produção, agroindustrialização, educação e de assistência técnica, entre outros. Documentos recentes, adotando estudos de caso, visões setoriais, em cortes regionais ou em abordagens por linhas de produção, demonstram a enorme transformação que isto implicou, em termos de vitalidade do espaço rural, ocupação de mão de obra e geração de renda e riqueza, bem como de novas formas de trabalho e de tecnologias amigáveis ao ambiente. De outro lado, embora acessando os mesmos elementos, estudiosos contrários ao aqui chamado desenvolvimento includente, se apoiam em dados médios para apontar vulnerabilidades da política de reforma agrária e recomendar sua extinção. Adotando esta perspectiva, a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e a Bancada Ruralista, em especial desde o golpe que depôs a presidente Dilma, atuam no sentido de desestimular processos voltados à desconcentração da estrutura fundiária.
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