NOVA VIDA NO SERTÃO: A contribuição das Tecnologias Sociais Agroecológicas para a convivência com o Semiárido

Autores

  • Edir Vilmar Henig
  • Irenilda Angela dos Santos
  • José Manuel MendeS

Resumo

As Tecnologias Sociais surgem como resposta aos anseios dos agricultores empobrecidos que
necessitam de uma nova possibilidade ao seu pertencimento no meio rural. que garante aos
mesmos, participação produtiva com poucos recursos e com respeito ao ambiente, inibindo desta
forma exclusão social promovida pela hegemonia do agronegócio. A proposta das Tecnologias
Sociais é impulsionar a transformação social através de produtos, métodos e técnicas produtivas
que tenham por finalidade a promoção social, econômica e ambiental dos envolvidos no cultivo
agrícola. Associada à agroecologia estas tecnologias auxiliam a produção sustentável, com a
potencialização do uso dos recursos naturais do semiárido e minimiza o uso de produtos
agroquímicos. O objetivo deste trabalho é verificar quais são as principais tecnologias sociais
utilizadas no semiárido nordestino brasileiro, a fim de promover o debate em torno da promoção
destes métodos produtivos com a potencialização de políticas públicas que beneficiem estes
trabalhadores e respeitando o saber popular. Para isso, foi realizada uma revisão teórica acerca de
conceitos da agroecologia e da tecnologia social bem como a contextualização geográfica da
Região Nordeste do Brasil, elencando suas potencialidades econômicos e sociais. Dessa forma,
pode-se concluir, a partir das fontes consultadas que a agroecologia, privilegia os saberes
tradicionais, os incorporam a realidade dos agriculto res, e promovem o desenvolvimento
sustentável através de tecnologias sociais.

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Publicado

2019-06-18

Como Citar

HENIG, Edir Vilmar; SANTOS, Irenilda Angela dos; MENDES, José Manuel. NOVA VIDA NO SERTÃO: A contribuição das Tecnologias Sociais Agroecológicas para a convivência com o Semiárido. RP3 - Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, [S. l.], n. 1, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rp3/article/view/25183. Acesso em: 17 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos