Políticas Industriais: definições, fundamentações teóricas e avaliações

Autores

  • Eduardo Strachman FCL/Ar/Unesp
  • Ana Paula Avellar

Resumo

O objetivo deste artigo é, essencialmente, fundamentar teoricamente as políticas industriais,
sobretudo mostrando as razões da preferência por um referencial teórico não equilibrista e não maximizador. Buscamos definir estas políticas, destacando seus resultados positivos ”“ pelo menos potencialmente ”“ em termos de alguns parâmetros (produção, eficiência, produtividade, renda, bem-estar, etc.). Para isso, definimos política industrial, analisando também as razões da frequente despreocupação com uma fundamentação mais rigorosa das políticas industriais. Em seguida, apresentamos sucintamente uma teoria capaz de embasar essas políticas, ao mesmo tempo em que examinamos se tais teorias são importantes (ou não), em termos empíricos. No quarto item, investigamos a possível utilidade da política industrial, enfatizando falhas de mercado, bens públicos, mercados não competitivos, externalidades e desenvolvimento tecnológico. Por fim, discutimos sobre as formas de avaliação das políticas industriais e tecnológicas, atentando mais detalhadamente para os desafios na avaliação dos efeitos econômicos de políticas industriais e tecnológicas e para as metodologias de avaliação destas políticas.

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Publicado

2014-01-27

Como Citar

STRACHMAN, Eduardo; AVELLAR, Ana Paula. Políticas Industriais: definições, fundamentações teóricas e avaliações. RP3 - Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, [S. l.], n. 2, 2014. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rp3/article/view/14598. Acesso em: 26 dez. 2024.