Comparação de guias cirúrgicas para osteotomia periacetabular quanto à eficiência mecânica através de simulação por elementos finitos

Autores

  • Ewerson dos Santos Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Flávia de Souza Bastos Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Modelagem geométrica, Modelagem computacional, Otimização topológica, Malhas STL, Modelos específicos de pacientes

Resumo

Guias são ferramentas criadas para auxiliar na precisão de procedimentos cirúrgicos. No caso da osteotomia periacetabular, as guias são geradas a partir de imagens médicas, obtidas por tomografia computadorizada, de forma a se adaptarem perfeitamente ao osso pélvico do paciente. Nas guias são criadas fendas para a inserção apropriada de formões que realizam a osteotomia e, finalmente, são construídas através do processo de manufatura aditiva (impressão 3D). Uma vez que o sítio cirúrgico é de difícil acesso e com tamanho restrito, é proveitoso que as guias sejam vazadas para aumentar a visibilidade local, além de possuírem dimensões que sejam compatíveis com essa região, a fim de não comprometer o procedimento cirúrgico. Entretanto, devido ao impacto dos formões, esforços podem ser transmitidos às guias e por isso é necessário que elas sejam mecanicamente resistentes. Através do método de elementos finitos, diferentes guias são testadas a fim de verificar sua eficiência mecânica, utilizando programas de edição de malha para a geração de padrões distintos. Devido às dificuldades em se converter imagens médicas em modelos geométricos, alguns protocolos são testados no intuito de minimizar os artefatos que impedem a importação dos modelos para os programas de análise. São utilizadas técnicas de limpeza, correção e suavização de malhas e, para agilizar a tarefa, um código em python é criado, automatizando a geração dos mesmos, de acordo com parâmetros definidos.

 

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Publicado

2024-01-31

Como Citar

dos Santos Rodrigues, E., & de Souza Bastos, F. (2024). Comparação de guias cirúrgicas para osteotomia periacetabular quanto à eficiência mecânica através de simulação por elementos finitos. Revista Interdisciplinar De Pesquisa Em Engenharia, 9(2), 75–82. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/ripe/article/view/52295