Caracterização e Utilização de Óleo Residual de Pequi (Caryocar brasiliense) na Produção de Biocombustíveis Líquidos.
DOI:
https://doi.org/10.26512/ripe.v5i2.28222Palavras-chave:
craqueamento termocatalitico, biodiesel, resíduo agroindustrial, bioenergiaResumo
O biodiesel é o biocombustível mais utilizado por vários países devido a ser uma fonte renovável, biodegradável e se fundamenta num tripé: ambiente, social e energia. Assim, algumas indústrias estão realizando programas internos para reciclagem dos seus resíduos para reduzir gastos operacionais, gerar um novo subproduto para a indústria, além de controlar a poluição.A associação Empório do Cerrado coleta de 30-50 ton./ano de fruto de pequi (Caryocar brasiliense), sendo seu principal subproduto o caroço de pequi o qual não apresenta aplicação industrial e para aumentar a competitividade deste subproduto foi estudado a produção de biocombustíveis líquidos por meio de duas rotas: reação de esterificação e craqueamento/pirólise tomando como base a sua composição. Ou seja, apresentou 92,29% de ácidos graxos insaturados e 7,71% representam ácidos graxos saturados, além do índice de acidez (12,2 mg KOH/g) óleo e saponificação (391,78 ácido oleico g.(100g)-1). Assim, foi feita a reação de esterificação, obtendo- se um valor de conversão de 91% e com o intuito de eliminar os problemas descritos da catálise homogênea básica tradicional. Já no craqueamento utilizou-se 4% (m/m) de catalisador heterogêneo, tais como: CeO2, CoO, NiO e zeólita HUSY. Os produtos obtidos foram submetidos à análise de índice de acidez, CG/EM, IV, eficiência mássica e análise elementar de CHNO. Os catalisadores CoO e NiO foram os que apresentaram maior rendimento mássico e o CoO foi o que apresentou maior redução de acidez, sendo, portanto, a melhor opção dentre as opções estudadas.
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