AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DE ESTRUTURAS EXISTENTES: SIMULAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DOS TESTEMUNHOS EXTRAÍDOS DE CONCRETO

Autores

  • Billy Lukusa Badimuena UFMG
  • Sofia Maria Carrato Diniz UFMG

DOI:

https://doi.org/10.26512/ripe.v2i15.21403

Palavras-chave:

Estruturas Existentes. Confiabilidade. Testemunhos. Concreto Armado. Normas Técnicas.

Resumo

A avaliação do desempenho de estruturas existentes com vistas à sua adequação ao uso proposto, reabilitação ou mesmo demolição é um processo desafiador na atualidade. As normas técnicas para novas estruturas lidam com incertezas associadas ao projeto e construção; por outro lado, muito do que era inicialmente incerto, deixa de sê-lo depois da obra concluída. Por isso, o problema da avaliação da segurança de estruturas existentes é bastante distinto daquele relativo ao projeto de novas estruturas. Recomendações para estruturas existentes devem ser elaboradas de forma consistente com o formato dos fatores parciais ou com o método probabilístico. Uma importante questão é a definição do índice de confiabilidade objetivo a ser utilizado no processo de calibração para estruturas existentes. Este trabalho apresenta uma discussão sobre a definição do índice de confiabilidade objetivo para estruturas existentes apontando caminhos e conceitos relevantes para tal feito. Também é realizada uma implementação numérica para a determinação das probabilidades de falha associadas a pilares sujeitos à compressão centrada via simulação de Monte Carlo. Procurou-se determinar a influência da resistência à compressão do concreto entre outros fatores, nos níveis de confiabilidade associados às estatísticas da resistência à compressão suscetíveis de serem encontrados em ensaios em testemunhos extraídos.

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Publicado

2017-01-30

Como Citar

Badimuena, B. L., & Diniz, S. M. C. (2017). AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DE ESTRUTURAS EXISTENTES: SIMULAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DOS TESTEMUNHOS EXTRAÍDOS DE CONCRETO. Revista Interdisciplinar De Pesquisa Em Engenharia, 2(15), 190–209. https://doi.org/10.26512/ripe.v2i15.21403