INTERAÇÃO FLUIDO-ESTRUTURA EM MODELO DE CONTATO LUBRIFICADO ENTRE ASPEREZA E PLANO RÍGIDO

Autores

  • Flávia de Souza Bastos UFJF
  • Marcus Vinicíus de Souza Ferraz UFJF
  • Sara Del Vecchio IFSUDESTE

DOI:

https://doi.org/10.26512/ripe.v2i35.21432

Palavras-chave:

Lubrificação. Interação fluido-estrutura. Acoplamento euleriano-lagrangeano. Tribologia.

Resumo

A tribologia (estudo do atrito, desgaste e lubrificação) é considerada um tema interdisciplinar, que trata das interações entre superfícies cujas aplicações podem ser vistas em vários campos da engenharia e das ciências. Simulações numéricas são úteis para avaliar a influência de diferentes parâmetros operacionais e imprescindíveis na tentativa de estudar os fenômenos interfaciais de uma forma especialmente controlada. Uma película de fluido entre duas superfícies em movimento relativo alivia o contato sólido-sólido e pode proporcionar atrito muito baixo. No presente trabalho foi desenvolvido um modelo qualitativo em elementos finitos para simulação do contato entre micro-aspereza (pico) e um plano rígido, incluindo interação fluido-estrutura. Esse modelo, baseado no acoplamento euleriano-lagrangeano visa aplicações em problemas de contato entre superfícies rugosas, quando identifica-se no tribossistema a ocorrência de lubrificação. Objetiva-se, portanto, comparar os resultados de pressão de contato entre um modelo não-lubrificado e um modelo lubrificado, verificando o quanto a pressão advinda do confinamento do fluido influencia na interação superficial entre duas superfícies rugosas. Os resultados obtidos na interface de contato foram satisfatórios, uma vez que verificou-se que a pressão hidrostática devido à película de fluido confinado aliviou as pressões e deformações de contato quando comparadas a um modelo não-lubrificado.

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Publicado

2017-08-22

Como Citar

Bastos, F. de S., Ferraz, M. V. de S., & Del Vecchio, S. (2017). INTERAÇÃO FLUIDO-ESTRUTURA EM MODELO DE CONTATO LUBRIFICADO ENTRE ASPEREZA E PLANO RÍGIDO. Revista Interdisciplinar De Pesquisa Em Engenharia, 2(35), 257–270. https://doi.org/10.26512/ripe.v2i35.21432