DO PROALCOOL AO BICOMBUSTIVEL: A SAGA DE UM SETOR
DOI:
https://doi.org/10.26512/ripe.v2i1.20731Palavras-chave:
Etanol. Sucroenergético. Política. Economia.Resumo
Historicamente o setor sucroenergético sempre esteve presente no processo de crescimento econômico brasileiro desde o período colonial. O marco regulatório de maior impacto surge em meados da década de 1970 com o PROALCOOL, frente a uma crise energética emergente. Desde então o setor passa por períodos de grande expansão com investimentos, incentivos fiscais e em contrapartida por momentos de desinteresse do próprio governo que de certa forma, proporcionou este avanço. Neste sentido o setor sucroenergético sempre ocupou posição de destaque. Segundo a ÚNICA ”“ União da Industria de Cana-de-açúcar em 2012 o setor gerou uma receita anual de USD 36 bilhões, 1,15 milhões postos de trabalho formais com 401 usinas em todo o pais. Representou 15,7 % da matriz energética brasileira. Em termos mundiais, segundo o REN 21 ”“ Renewables 2015 Global Status Report, em 2014 o Brasil mantem a segunda colocação com uma produção mundial de 27 bilhões de litros (28%) ficando abaixo dos Estados Unidos da América com 54 bilhões de litros (58%) em um mercado que produziu 94 bilhões de litros. O presente artigo utilizará a metodologia de análise multivariada considerando a produção de etanol no período, de automóveis e de variáveis dependentes, apresentando as considerações e pontos de vulnerabilidade, mesmo com o impulso do segmento automobilístico.
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