Resposta da rede de atenção à saúde do estado do Maranhão na pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.26512/rgs.v14i3.48060Palavras-chave:
COVID-19; , Atenção primária à saúde; , Serviços de Saúde; , Redes de Atenção à Saúde.Resumo
O objetivo do estudo foi analisar a resposta da Rede de Atenção à Saúde no estado do Maranhão frente à pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório que utilizou dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde de dezembro de 2019 e agosto de 2021 e dados dos questionários enviados aos gestores municipais de saúde de 217 municípios. Participaram do estudo 198 municípios, dos quais 94,9% possuem cobertura de 81 a 100% da Estratégia Saúde da Família. Houve implementação de 69% de equipes da Atenção Primária durante o período pandêmico e ampliação de leitos clínicos e complementares; 60,1% dos municípios contrataram profissionais para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Vigilância em Saúde. Verificou-se correlação positiva entre IDH-M e serviços ofertados (r=0,293 e p= <0,001); cobertura ESF e ampliação de profissionais (r=0,162 p=0,023) e correlação negativa entre cobertura ESF e consultas nas UBS (r= -0,210 e p= 0,003). Os resultados apontaram que a Rede de Atenção à Saúde se organizou com foco na ampliação de leitos hospitalares e equipes de Saúde da Família, e que fatores contextuais em função de medidas restritivas podem ter influenciado na procura por consultas nas UBS.
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