PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO:
O PRESÍDIO COMO UM ESPAÇO PROMOTOR DE SAÚDE
Resumo
A mulher reclusa constitui uma população vulnerável para a não realização do exame preventivo e, desta forma, para o câncer cervical. Trata-se de um relato de experiência acerca de uma estratégia educativa aplicada em um presídio feminino de Fortaleza. A intervenção educativa foi realizada com um total de 25 participantes. Na primeira fase por meio da utilização de um álbum ilustrado e, na segunda fase, pela demonstração do exame em um modelo anatômico. Esta intervenção demonstrou ser uma estratégia interativa eficaz de educação em saúde visto ter chamado a atenção das detentas, estimulado o debate crítico sobre a prevenção do câncer cérvico-uterino e oportunizado o esclarecimento de dúvidas. Tal estratégia foi um instrumento de transformação do espaço carcerário em um espaço promotor de saúde, oportunizando que mulheres reclusas reflitam sobre seu papel na promoção de sua saúde sexual e reprodutiva a fim de adquirir hábitos saudáveis quando estiverem em liberdade.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Gestão & Saúde editada pela Universidade de Brasília, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro meio de divulgação científica.
Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista Gestão & Saúde e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).