Disfunções do assoalho pélvico:

perfil sóciodemográfico e clínico das usuárias de um ambulatório de uroginecologia

Autores

  • Camila Teixeira Moreira Vasconcelos Universidade Federal do Ceará
  • José Ananias Vasconcelos Neto Hospital Geral de Fortaleza.
  • Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra Hospital Geral César Cals
  • Kathiane Lustosa Augusto Hospital Geral de Fortaleza
  • Sara Arcanjo Lino Karbage
  • Isabella Parente Ribeiro Frota Faculdade Integrada do Ceará
  • Adriana Bombonato Oliveira Rocha Pontifícia Universidade Católica ”“ PUC Minas
  • Sandra Rebouças Macêdo Faculdade Christus
  • Cássia Fernandes Coelho Universidade Federal do Ceará
  • Ana Karina Bezerra Pinheiro Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Uroginecologia, Disfunção do assoalho pélvico, Saúde da mulher

Resumo

Objetivou-se avaliar o perfil sócio-demográfico e clínico das pacientes atendidas em um ambulatório de uroginecologia de uma instituição pública de referência em Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo transversal cuja amostra foi composta por 85 mulheres com disfunção do assoalho pélvico atendidas entre julho/2011 a maio/2012. Os dados foram analisados por meio programa estatístico SPSS 17.0. A idade variou de 27 a 86 anos (M:54,4±14,6). As profissões mais comuns foram: do lar (21,9%), aposentada (18,8%) e doméstica (13,5%). A maioria das pacientes (51%) era casada ou com união estável. Das que estavam na pós-menopausa, o tempo de amenorreia foi, em média, 16,8 anos (±10,7 anos), e apenas 3,1% estavam em uso de terapia hormonal. O número médio de gestações foi de 4,7±2,9 (0-15), e o número médio de partos vaginais foi de 3,7±2,9 (0-15). O peso do maior recém-nascido variou de 2.075g a 6.900g (média: 3.760g ±778,2). A maioria das pacientes (83,3%) não era tabagista. O diagnóstico final das pacientes incluiu: IUM + POP (35,4%), IUE + POP (19,8%), IUE (13,5%), IUM (10,4%), SBH + POP (7,3%), POP (7,3%), SBH (3,1%), outros (3,1%). As disfunções do assoalho pélvico são prevalentes em mulheres na pós-menopausa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Camila Teixeira Moreira Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Rua: Pereira de Miranda, 1155, Bl:03, Apto:402, Papicu. Tel: (085) 3067-6810.

José Ananias Vasconcelos Neto, Hospital Geral de Fortaleza.

Médico. Mestre em Tocoginecologia pela Universidade Federal do Ceará. Coordenador do ambulatório de uroginecologia do Hospital Geral de Fortaleza.

Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra, Hospital Geral César Cals

Médico. Doutor em Ciências (Ginecologia) pela Universidade Federal de São Paulo. Coordenador do Setor de Uroginecologia e Disfunção do Assoalho Pélvico do Hospital Geral César Cals. Membro da Comissão de Ensino e Avaliação (CEA) da FEBRASGO. Membro do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia, International Continence Society e International Urogynecology Association.

Kathiane Lustosa Augusto, Hospital Geral de Fortaleza

Médica. Graduação em Medicina pela Universidade Estadual do Ceará. Residente de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Geral de Fortaleza.

Sara Arcanjo Lino Karbage

Médica. Residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Geral de Fortaleza. Estagiária do serviço de Uroginecologia do Hospital Geral César Cals. Preceptora do Internato de Medicina da Universidade de Fortaleza.

Isabella Parente Ribeiro Frota, Faculdade Integrada do Ceará

Fisioterapeuta. Graduação em Fisioterapia pela Faculdade Integrada do Ceará. Especialização em Fisioterapia em uroginecologia pela Universidade Federal de São Paulo.

Adriana Bombonato Oliveira Rocha, Pontifícia Universidade Católica ”“ PUC Minas

Fisioterapeuta. Graduação em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica ”“ PUC Minas. Especialização em Saúde Pública pela PUC Minas.

Sandra Rebouças Macêdo, Faculdade Christus

Fisioterapeuta. Doutoranda em ginecologia pela UNIFESP. Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Christus.

Cássia Fernandes Coelho, Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará.

Ana Karina Bezerra Pinheiro, Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Curso de Pós-graduação em Enfermagem da UFC.

Downloads

Publicado

01-08-2017

Como Citar

1.
Teixeira Moreira Vasconcelos C, Vasconcelos Neto JA, Pinheiro Sobreira Bezerra LR, Lustosa Augusto K, Karbage SAL, Parente Ribeiro Frota I, et al. Disfunções do assoalho pélvico:: perfil sóciodemográfico e clínico das usuárias de um ambulatório de uroginecologia. Rev. G&S [Internet]. 1º de agosto de 2017 [citado 28º de março de 2024];4(1):1202-16. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/176

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa