USO DE BELIMUMAB EM PACIENTES LÚPICOS REFRATÁRIOS AO TRATAMENTO CONVENCIONAL: UMA AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO.
DOI:
https://doi.org/10.18673/gs.v9i1.24715Palavras-chave:
Artigos originaisResumo
Objetivo: Avaliar o impacto orçamentário (IO) para o Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do estado de Mato Grosso de uma possível adoção de belimumab em associação ao tratamento convencional no manejo de lúpus eritematoso sistêmico (LES) ativo.
Métodos: A partir de uma modelagem estática no programa Microsoft Excel foi calculado o impacto orçamentário da incorporação de belimumab sob a perspectiva do SUS estadual num horizonte temporal de 5 anos. Tendo em vista a escassez de dados epidemiológicos locais e nacionais, dados de vida real da Secretaria Estadual da Saúde de Mato Grosso referentes a população com LES em tratamento neste estado foram utilizados para povoar o modelo pelo método da demanda aferida. Foram considerados apenas os custos diretos com a aquisição de belimumab e os custos da infusão. Para testar a robustez do modelo foi realizada análise de sensibilidade bivariada e univariada determinística.
Resultados: A população elegível para belimumab é de no mínimo 74 pacientes. Os custos unitários diretos com a aquisição e infusão da tecnologia são de R$ R$ 2.933,17. O impacto orçamentário incremental corresponde a aproximadamente R$ 1.519.382,06 no primeiro ano e a R$ 2.541.298,49 no quinto ano.
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