TRABALHADORAS E SAÚDE POPULAR: DIÁLOGOS E INTERSEÇÕES

Autores

  • Hérika Cristina Amador Chagas (PPGAS/UnB) Mestre em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília.

Resumo

Saúde, processos de adoecimento e desassossegos cotidianos são assuntos recorrentes nas conversas que mantenho com minhas interlocutoras de pesquisa, trabalhadoras terceirizadas que realizam serviços de limpeza e conservação em um órgão público federal em Brasília. Desta forma, em consonância com a oportunidade oferecida pelo campo e pelas agentes, optei por desenvolver uma investigação que permeasse algumas das percepções dessas mulheres e suas elaborações acerca de estados de saúde e doença, bem como as relações que elas estabelecem com seus corpos e com os corpos daqueles que, porventura, lhes demandem cuidados.

Esse trabalho se apresenta, portanto, como uma tentativa de compreender, a partir de questões instigadas pelo universo multivocal das práticas populares, em que medida abordagens não-hegemônicas aparecem nas significações formuladas pelas interlocutoras da pesquisa, em suas vivências, nos seus processos de adoecimento, de cura, de manutenção da saúde e prevenção. É possível que o espectro do popular manifeste-se de forma velada, ou ainda bastante imbricado à medicina biomédica ”“ a terapia “oficial”. Nesse sentido, adianto que as formas de apropriação de abordagens terapêuticas são variadas, cabendo ao trabalho de campo iluminar muitas das questões suscitadas pela convivência com as agentes pesquisadas.

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Publicado

06/10/2014

Como Citar

CHAGAS (PPGAS/UNB), Hérika Cristina Amador. TRABALHADORAS E SAÚDE POPULAR: DIÁLOGOS E INTERSEÇÕES. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 12, 2014. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/article/view/13592. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê