O Múltiplo De Exú: um ensaio sobre tecnologias ancestrais na arte contemporânea

Autores

  • Rodrigo Rafael Gonzaga UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i1.43888

Palavras-chave:

Ebó-arte., Arte afro-brasileira, Decolonialidade, Múltiplos

Resumo

Este trabalho traz algumas considerações relacionadas a produção do múltiplo “Ebó contra o carrego colonial”, um objeto de arte afro-brasileira contemporânea e os desafios de sua inserção e comunicação no cenário artístico – e universitário – da produção visual brasileira, uma vez que seu processo de criação evocou diferentes formas de conhecimento que, historicamente, foram exotizados, demonizados e marginalizados na produção de arte no Brasil.

 

 

 

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Biografia do Autor

Rodrigo Rafael Gonzaga, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais

Cientista Social pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (INCIS-UFU) e mestrando em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGArtes-EBA-UFMG), bolsista CAPES. Iyawó do Egbé Ilê Ifá. e-mail: novo.gonzaga@gmail.com

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Publicado

2022-07-07

Como Citar

Gonzaga, R. R. (2022). O Múltiplo De Exú: um ensaio sobre tecnologias ancestrais na arte contemporânea. Revista Calundu, 6(1), 12. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i1.43888