200 Anos não São 200 Dias: história, protagonismo e estratégia de mulheres negras na Irmandade da Boa Morte (1820 ”“ 2020)

Autores

  • Mariana Fernandes Rodrigues Barreto Regis Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i2.34574

Palavras-chave:

Irmandade da Boa Morte., Mulheres da Boa Morte, História Oral, Oralidade, Religiões de Matriz Africana, Candomblé

Resumo

A Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte de Cachoeira ”“ BA, completou 200 anos no ano de 2020 e sua trajetória é essencial para a preservação das tradições provenientes da diáspora africana. A Irmandade é um símbolo de resistência e exemplo de estratégias para a criação e a manutenção de práticas sociais e culturais que combateram a ordem colonial na Bahia e no Brasil. Além sua importância para as religiões de matriz africana e para a luta antiescravista, a influência da Irmandade se disseminou em diversos símbolos sociais e culturais da população negra, porém muitos nuances dessa história ainda são desconhecidos ou ignorados pela historiografia tradicional devido a um problema de “falta de fontes”. Esses e outros “problemas” de estudos das tradições afro-brasileiras devem ser questionados para que possamos compreender até que ponto interferem em trabalhos sobre tais organizações e qual a importância da oralidade na transmissão, perpetuação e estudos destas tradições.

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Publicado

2021-01-04

Como Citar

Fernandes Rodrigues Barreto Regis, M. (2021). 200 Anos não São 200 Dias: história, protagonismo e estratégia de mulheres negras na Irmandade da Boa Morte (1820 ”“ 2020). Revista Calundu, 4(2), 21. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i2.34574