Pesquisas e relatos das culturas infantis na Umbanda e Candomblé: 2014 a 2016

Autores

  • Catia Regina Gutman UFRRJ

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v2i2.12437

Palavras-chave:

Sociologia da Infância. Umbanda. Candomblé. Culturas Infantis.

Resumo

O artigo apresenta questões de como a infância é vista e cuidada nas Religiões Umbanda e Candomblé. O objetivo é evidenciar a posição da infância como categoria geracional, nas Religiões da Umbanda e Candomblé e refletir sobre as culturas infantis, nesses contextos religiosos. Argumenta que a categoria infância nestas religiões têm a família como fator de entrada e ao mesmo tempo a categoria geracional dos adultos, têm olhares e cuidados diferenciados em relação as crianças serem ou não iniciadas na Umbanda e no Candomblé. As culturas infantis estão presentes nessas religiões, mas há poucas evidências destas na Umbanda, por haver poucas pesquisas em relação as crianças. E no Candomblé há mais pesquisas com crianças, mas com o foco voltado para a aprendizagem e relacionando com a escola. Como conclusão indica que há uma necessidade enorme de pesquisas voltadas para a infância nas Religiões Umbanda e Candomblé e principalmente com o foco na escuta das crianças e não apenas relatos dos adultos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALANEN, Leena. Teorizando a infância. Zero- a- seis, Florianópolis, v. 10, n. 35, jan. / jun. 2017.

ALANEN, Leena; CASTRO, Luciana Rabello de. Crianças e jovens na construção da cultura. Crianças e jovens na Construção da Cultura, Rio de Janeiro, p.228, jan.2001.

ARENHART, Deise. Culturas infantis e desigualdades sociais. 1 ed. Petrópolis: Vozes, 2016.

ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. 2 eds. Rio de Janeiro: Guanabra, 1986. 275 p.

BANCO DE TESES CAPES. Banco de teses CAPES. Disponível em: http://bancodeteses.capes.gov.br/banco-teses/#!/ - Acesso em: 02 ago. 2017.

BARROS. José Flávio Pessoa de; TEIXEIRA, Maria Lina Leão. “O Código do Corpo: Inscrições e Marcas de Orixás”. In: Candomblé: Religiões do Corpo e da Alma. Tipos psicológicos das religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2004.

BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil: Contribuição a uma Sociologia das interpenetrações de Civilizações. Segundo Volume ed. São Paulo: Livraria Pioneira, Editora Da Universidade de São Paulo, 1960. 555 p.

BASTIDE, Roger. O Candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo: Companhia das Letras. 2001.

BASTIDE, Roger. Estudos afro-brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1983. 384 p.

BERGO, Renata Silva. “Eu sou Muzenza: o terreiro de umbanda como contexto de aprendizagem na prática”. Paidéia, Belo Horizonte, n. 8, p. 81-101, jan. /jun.2010.

BERGO, Renata Silva. Tese de doutorado: Quando O SANTO chama: O terreiro de umbanda como contexto de aprendizagem na prática. UFMG, Belo Horizonte, p.249, abr.2011.

CORSARO, William A. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011. 384 p.

CUNHA, Nayana de Castro; (ORIENTADORA), Maria De Lourdes Macena De Souza. Brinquedo de tambor: Processo de Ensino e Aprendizagem na Umbanda. Anais eletrônicos do XVI Congresso Brasileiro de Folclore, Florianópolis, out. 2013.

GUTMAN, Cátia Regina. Dissertação de Mestrado: Oralidade e escrita no Candomblé. Universidade Católica de Petrópolis. Mestrado em Educação, 2010, 139 p.

JENKS, Chris. “Constituindo a criança”. Educação Sociedade e Culturas, n. 17, p.185216, jan. /abr. 2011.

JENKS, Chris. Editorial: journeys into space. Childhood, Trondheim, v. 12, n. 4, 2005.

Http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0907568205058600. Acesso em: 02 jul. 2017.

MANNHEIM, Karl. “El problema de las generaciones”. Revista Española de Investigaciones Sociológicas, [S.L], n. 62, p. 193-242, jan. 1.

MONTANDON, Cléopâtre. “Sociologia da infância: balanço dos trabalhos em língua inglesa”. Cadernos de Pesquisas, São Paulo, n. 112, p. 33-60, mar. / jul. 2001.

MONTEIRO, Alef. CAMPELO, Marilu Marcia. “Mediunidade e Iniciação: notas sobre iniciação de crianças na Umbanda”. Nufen: Phenom. Interd., Belém, v. 9, n. 1, p. 108- 126, jan. / ago. 2017.

NEGRÃO, Lísias Nogueira. “Umbanda: entre a cruz e a encruzilhada”. Sociologia/ Tempo Social, USP São Paulo, n. 5, p. 113-122, jun.1993.

OLIVEIRA, Amurabi. Corpo, Brincadeira e Aprendizagem entre Crianças de Candomblé. Trabalho apresentado na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia,[S.L],jan.2014. Disponível em: http://www.29rba.abant.org.br/resources/anais/1/1398431711_ARQUIVO_RBA_MESA.pdf. Acesso em: 02 jul. 2017.

ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro. Cadernos nº 9. Centro de Estudos Rurais e Urbanos. 1976.

PRANDI, Reginaldo. Os mortos e os vivos: Uma introdução ao espiritismo. 1 ed. São Paulo: Três Estrelas, 2012. 115 p.

PRANDI, Reginaldo. “Modernidade e feitiçaria: candomblé e umbanda no Brasil do século XX”. Tempo Social. Revista Sociol. USP, São Paulo, 2(1), pag. 49-74, 1º semestre, 1990.

QVORTRUP, Jens. “A tentação da diversidade e seus riscos”. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1121-1136, out. / dez. 2010.

QVORTRUP, Jens. “A volta do papel das crianças no contrato geracional”. Revista Brasileira de Educação, [S.L], v. 16, n. 47, p. 323-511, set. / dez. 2011

QVORTRUP, Jens. Apresentação “Nove teses sobre a ‘infância como um fenômeno social’". Pro-Posições, Campinas, v. 21, n. 64, p. 199-211, jan. / abr. 2011.

SALES Jr., Dario Ribeiro. Dissertação de Mestrado: Sobre olhar e aprender: um estudo sobre o processo de aprendizado religioso das crianças candomblecistas. UFB, Salvador, p.85, abr.2011.

SARMENTO, Manuel Jacinto. “Gerações e Alteridade: Interrogações a partir da Sociologia da Infância”. Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, p. 361-378, mai./ ago. 2005.

SARMENTO, Manuel Jacinto. “Crianças: educação, culturas e cidadania activa Refletindo em torno

de uma proposta de trabalho”. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n.01, p.1740, jan. / jul. 2005.

SARMENTO, Manuel Jacinto. Sociologia da Infância: Correntes e Confluências. UNESP, [S.L],

p.1-31, jan.2009.

SIROTA, Régine. “Da Sociologia da Educação à Sociologia da Infância”. Atos da Pesquisa em Educação, PPGE/ME FURB, v. 6, n. 3, p.562-571, set. / dez. 2011.

SLENES, Robert W. “‘Malungu, Ngoma Vem’: África coberta e descoberta do Brasil”. Revista USP. São Paulo, n.12, p.48-67, 1992.

SOUZA, Ellen De Lima. Tese: Experiências de infâncias como produções de culturas no Ilê Axé Omo Oxé Ibá Latam. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, p.179,2016.

TEMPLO A CAMINHO DA PAZ. Templo a caminho da paz. Disponível em: http://temploacaminhodapaz.com.br/- Acesso em novembro de 2018.

VOGUEL, Arno; MELLO, Marco Antônio da S.; BARROS, José Flávio P. de. A galinhad’angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro, Pallas/FLACSO; Niterói, EDUFF, 1993. 204p

Downloads

Publicado

2018-12-06

Como Citar

Gutman, C. R. (2018). Pesquisas e relatos das culturas infantis na Umbanda e Candomblé: 2014 a 2016. Revista Calundu, 2(2), 26. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v2i2.12437

Edição

Seção

Artigos acadêmicos