Charlotte Brontë

plume insoumise

Autores

  • Isabelle Le Pape Bibliothèque Nationale de France, Paris - France

Palavras-chave:

Anonimato. Escritura. Era vitoriana. Gênero. Heroína. Romance

Resumo

Os romances das irmãs Bronté as convenções da escritura feminina na Inglaterra, em meados do século XIX. O mistério em torno da escolha de seus pseudônimos não é, nesse contexto, estranho. A maioria dos críticos se interrogava, então, sobre a identidade sexual dos autores, notoriamente sobre a de Currer Bell, autor de Jane Eyre (1847). Nutrida por uma intensa atividade literária desde a mais tenra idade, Charlotte Bronté irá engajar-se na voz literária com uma tenaz determinação, afrontando as representações atreladas à sua identidade de mulher-autora. Nós questionaremos sua entrada na vida literária, em um mundo editorial dominado por editores homens, desde suas juvenila até seu último romance, Shirley (1849), com o objetivo de compreender como seus escritos abalaram radicalmente as convenções então vigentes.

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Referências

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Publicado

25-08-2017

Como Citar

Le Pape, I. (2017). Charlotte Brontë: plume insoumise. Revista XIX, 1(4), 177–192. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaXIX/article/view/21766