Relações de vontade a vontade:
possíveis interpretações das interações entre pensamentos e afetos
DOI:
https://doi.org/10.26512/resafe.v0i1.3786Palavras-chave:
Ensino de Filosofia, Vontade, Pensamento, Afetos, Comunidade de Investigação FilosóficaResumo
Este artigo tem como intenção investigar as maneiras segundo as quais as inter- relações didático-pedagógicas nas "comunidades de investigação filosófica", possam ser lidas a partir de uma ótica que enfatize os processos de (auto)construção subjetiva constantemente realizados por seus/suas participantes. Utilizando a noção de ”•relação de vontade a vontade”– articulada por Jacques Rancière, procurarei desenvolver algumas possíveis interpretações das interações entre pensamento e afetos, em especial, sua condição latente de ocupar posição privilegiada nas dinâmicas de auto-percepção e hetero-reconhecimento intelectuais. A intenção é tentar mostrar como as dinâmicas são realizadas verbal e/ou corporalmente, segundo enunciações avaliativas da participação e contribuição em classe, feitas tanto por colegas como por mediadores/as.
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Referências
Rancière, Jacques. O mestre ignorante. Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica. 2002.