Seria a epistemologia reformada um tipo de fideísmo?
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842022e52175Palavras-chave:
Epistemologia Reformada, Teísmo, Fideísmo, Epistemologia Religiosa, EvidencialismoResumo
O objetivo deste artigo é analisar se a Epistemologia Reformada constitui um tipo de fideísmo. Por Epistemologia Reformada entende-se a tese filosófica de que a crença em Deus pode ser intelectualmente justificada, racional ou avalizada, mesmo que o teísta não disponha de qualquer evidência em favor da existência de Deus. Primeiro, contudo, vou caracterizar precisamente a posição da Epistemologia Reformada a fim de entender como a crença teísta pode ser intelectualmente bem-sucedida, mesmo na ausência de provas ou evidências. Em seguida, buscarei compreender o que se quer dizer por fideísmo e em que sentido essa posição seria uma acusação ou demérito contra a Epistemologia Reformada. Por fim, vou verificar se é correto classificar a Epistemologia Reformada como uma forma de fideísmo.
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