Argumento Ontológico, Experiências Místicas e a Possibilidade da Existência de Deus
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842023e51918Palavras-chave:
argumento ontológico, argumento ontomístico, Deus, experiências místicasResumo
Este artigo discute o papel das experiências místicas no debate sobre o argumento ontológico, historicamente concebido como um argumento a priori. Começamos com a análise do argumento “ontomístico” apresentado por Pruss (2001) no qual ele utiliza as experiências místicas em conjunto com o princípio de Śamkara para defender a premissa crucial do argumento ontológico modal, a saber, a premissa que afirma a possibilidade da existência divina. A segunda parte do artigo situa as experiências místicas juntamente com outros indícios da existência de Deus e mostra um caminho para uma defesa cumulativa da premissa da possibilidade da existência de Deus. Fazemos isso por meio de argumentos que indicam, com certa razoabilidade, que é plausível pensar que (i) existe um ser necessário que serve como fundamento para os seres contingentes, (ii) existe uma mente onisciente que serve como fundamento para os objetos abstratos, e (iii) é possível instanciar o grau de valor máximo no mundo atual.
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