BUDISMO NO OCIDENTE: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DAS CRÍTICAS DE SLAVOJ ZIZEK OU COMO PENSAR ALGUNS ASPECTOS DA ESPIRITUALIDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842016e17358Palavras-chave:
Budismo. Zizek. Subjetivação. Modernidade. Capitalismo pós-industrial.Resumo
Há 2.600 anos, Sidarta Gautama abria um novo caminho de realização espiritual. Porém, foi apenas no último século que ela atingiu plenamente o Ocidente, espalhando raízes em diversas comunidades de práticas e outras formas de aderência no mundo ocidental. O teor da doutrina segue o mesmo no que diz respeito aos objetivos preconizados por Buda: um caminho gradual de libertação, visando à realização espiritual. Sob essa condição é que falamos aqui de budismo de Zizek. Para este, o budismo se apresentaria como portador de uma atitude conservadora e reacionária. Segundo Zizek, o budismo no capitalismo pós-industrial é algo palatável, um instrumento de adaptação a esse espírito do tempo. O que liga o budismo de Buda ao budismo de Zizek? Em outras palavras, o que liga aquilo que, a partir de Buda, tem um potencial revolucionário e o que, na crítica de Zizek, é assimilado pelo status quo, de forma a se transformar em conservador? A resposta a isso não pode ser senão a meditação.
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Referências
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