Contra os dogmáticos

uma opinião cética sobre as bibliotecas

Autores

  • Daniel Gore

Palavras-chave:

Bibliotecas. Gestão de bibliotecas. Seleção de documentos. Aquisição de documentos. Desenvolvimento de coleções. Bibliotecários.

Resumo

Medo e ódio da palavra, e, por extensão, dos livros e das bibliotecas, são paixões das quais os filósofos, professores e bibliotecários não estão totalmente isentos. McLuhan nada mais é do que um exemplo recente do homem culto que despreza os livros. O próprio Platão era abertamente hostil à liberdade intelectual. Os filósofos não são, necessariamente, os melhores aliados dos bibliotecários, e os filósofos dogmáticos são, provavelmente, seus piores inimigos. O filósofo espanhol José Ortega y Gasset, em seu famoso discurso "A Missão do Bibliotecário", defende para o bibliotecário a função de polícia do livro, porém a missão do bibliotecário consiste, fundamentalmente, em criar bibliotecas. O bibliotecário precisa da fórmula cética - “a suspensão de julgamento” - a fim de se orientar em sua missão profissional. Um universo repleto de problemas exige bibliotecas repletas de problemas que contenham muitos livros que talvez sejam ofensivos. A filosofia do ceticismo pode justificar a posição do bibliotecário quando alguém se sentir ofendido.

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Publicado

1974-01-01

Como Citar

Gore, D. . (1974). Contra os dogmáticos: uma opinião cética sobre as bibliotecas . Revista De Biblioteconomia De Brasília, 2(1), 43–55. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/rbbsb/article/view/28601

Edição

Seção

Artigos