Percepção de profissionais da saúde sobre cuidados paliativos em pacientes pediátricos submetidos a processo de reabilitação
DOI :
https://doi.org/10.26512/rbb.v16.2020.44374Mots-clés :
Cuidados paliativos, Reabilitação Pediátrica, Bioética, Qualidade de vidaRésumé
Os cuidados paliativos (CP) e a reabilitação pediátrica
(RP) têm como meta melhorar qualidade de vida e assegurar uma assistência humanizada. Com enfoque bioético, empreendeu-se um estudo quantitativo-analítico para descrever e analisar a percepção de profissionais de saúde sobre contribuições dos CP aplicáveis à RP. Em hospital de reabilitação do Distrito Federal, 42 profissionais,
responderam um questionário destinado à caracterização
sociodemográfica e ocupacional da amostra, e outro sobre CP, RP e implicações éticas. Analisaram-se as percepções dos participantes sobre as diretrizes dos CP estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Pediatria e, concepções éticas, através da Bioética de Intervenção e da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da Unesco. Verificou-se falta de consenso sobre condições elegíveis
para CP, embora a maioria tenha indicado preocupações éticas pertinentes e percebesse os CP inseridos na prática. Conclui-se que, os princípios dos CP com ênfase bioética estão presentes e podem colaborar com a manutenção do acesso ao serviço, longitudinalidade, integralidade do cuidado e qualidade assistencial.
Téléchargements
Références
Albuquerque A, Paranhos D, Queiroz G, Santos M. Os direitos humanos dos pa cientes como novo referencial da bioética clínica. 2018. Acessível em: https://www. researchgate.net/publication/327633816_Os_direitos_humanos_dos_pacientes_como_novo_referencial_da_bioetica_clinica_Revista_Redbioetica_UNESCO.
Almada AL, Casquinha P, Cotovio V, Dos Santos MJH, Caixeiro A. The potential role ofpsychosocialrehabilitationpalliativecare. J R Coll PhysiciansEdinb. 2018;48(4):311-7.
Academia Nacional de Cuidados Paliativos. ANCP e Cuidadps Paliativos. 2022. Acessível em: https://paliativo.org.br/cuidados-paliativos/cuidados-paliativos-no-brasil.
Andorno R. The dual role of human dignity in bioethics. Accessible in: https://www.researchgatenet/publication/51883633_The_dual_role_of_human_dignity_in_bioethics.
Barbosa SM de M. Cuidados Paliativos Pediátricos. In: Velasco IT, Costa Ribeiro SC da, editors. Cuidados paliativos na emergência. 1a. Barueri- SP: Manole; 2021. p. 71-8.
Borgneth L. Considerações sobre o processo de Reabilitação. Acta Fisiatr. 2004;11(2):55-9.
Bussab WO, Morettin PA. Estatística Básica. 6ª ed., São Paulo: Saraiva, 2009.
Camatta MW. Enfermagem e suas dimensões: a gestão do cuidado e o impacto na
saúde. 28. Semana de Enfermagem ; promoção e realização Grupo de Enfermagem
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Escola de Enfermagem da Universidade Fe
deral do Rio Grande do Sul; coordenador: Marcio Wagner Camatta. – Porto Alegre :
HCPA, UFRGS, Escola de En. 2017.
Cavalheiro KA, Alves DFB, Rodrigues CD, Pluta P et al. Perfil sociodemográfico de uma equipe de profissionais atuantes em um hospital acreditado pela ONA. UNI JUÍ. XXVII Seminário de Iniciação Científica, 21 a 24 de outubro de 2019. Disponível
em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/ view/12138/10809
CNS. Conselho Nacional de Saúde. Resolução CNS no466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadores de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília. 2013:12:59.
Cohen J, Ezer T. Human rights in patient care: a theoretical and practical framework. Health Hum Rights. 2013 Dec 12;15(2):7-19.
Cunha T, Garrafa V. Vulnerability: A Key Principle for Global Bioethics? Cambridge Q HealthcEthics. 2016;25(2):197-208.
Feitosa SF, Nascimento WF do. A bioética de intervenção no contexto do pensamento latino-americano contemporâneo. Rev Bioética. 2015;23(2):277-84.
Fins JJ, Bernat JL. Ethical, Palliative, and Policy Considerations in Disorders of Consciousness. Arch Phys Med Rehabil, 2018;99(9):1927-31.
Floriani CA, Schramm FR. Cuidados paliativos: Interfaces, conflitos e necessidades. Cienc & Saúde Coletiva, 2008;13(SUPPL.2):2123-32.
Garrafa V, Amorim K, Garcia T, Manchola C. Bioética e vigilância sanitária. Rev Dir Sanit; 2017, 18(1):121-39.
Garrafa V, Azambuja LEO de. Epistemologia de la bioética – enfoque latino-america no. Revista Brasileira de Bioética; 2007; 3(3):344-59.
Garrafa V. O Novo conceito de Bioética. In: Garrafa V, Kottow M, Saada A (orgs). Ba ses Conceituais da Bioética. São Paulo: Editora Gaia/Unesco; 2006. p. 1-14.
Garrafa V. Multi-inter-transdisciplinaridad y totalidad concreta. In: Garrafa V, Kottow M, Saada A. (eds.). Estatuto Epistemológico de la Bioética. Mexico: Editoda UNAM/Unesco; 2005. p. 67-85.
Garrafa V. Versión histórico-crítica del origen de la Declaración Universal sobre Bioética y Derechos Humanos de la UNESCO. Rev Redbioética/ UNESCO. 2018; 9(17): 25-40.
Garrafa V, Cunha TR, Manchola C. Acess to healthcare – a central question in Brazi
lian bioethics. Cambridge Quarterly of Healthcare Ethics; 2018, 25:431-9.
Gomes ILV, Caetano R, Jorge MSB. Conhecimento dos profissionais de saúde sobre os direitos da criança hospitalizada: um estudo exploratório. Cien Saude Colet. 2010;15(2):463-70.
Hass JF. Aspectos Éticos da Medicina de Reabilitação. In: Delisa JA, editor. Tratado de Medina de Reabilitação. 1a Edição. Barueri- SP: Manole; 2002, pp. 35-48.
Iglesias SBO, Zollner ACR CC. Cuidados paliativos pediátricos. ResidPediatr. 2016;6(0 Supl.1):46-54). Acessível em: Availablefrom: http://residenciapediatrica.com.br/deta lhes/235/cuidados-paliativos-pediatricos/en-US
Ignatieff M. Los derechos humanos como política e idolatría, Barcelona, Paidós, 2003. Disponível em: https://revistas-colaboracion.juridicas.unam.mx/index.php/derechos--humanos-cndh/article/download/5646/4989
Intrahealth International. The Female-Dominated Health Sector Needes More Women. 2017, 7 mar. Disponível em: https://www.intrahealth.org/vital/female-dominated--health-sector-needs-more-women
Kovács MJ. Bioética nas questões da vida e da morte. Psicologia USP. 2003;115-67.
Lima SF, Lamy ZC, Da Motta VBR, Roma TM et al. Dinâmica da oferta de cuidados paliativos pediátricos: estudo de casos múltiplos. Cad Saude Publica. 2020;36(9):113.
Maciel MGS. Definições e Princípios. In: Oliveira RA de (editor). Cuidado Paliativo. São Paulo: Cremesp Conselho Federal de Medicina; 2008. p. 15-32.
Mendes EC. Cuidados Paliativos e Câncer: Uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania Rio. Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, 2017.
Menezes RA, Heilborn ML. A inflexão de gênero na construção de uma nova especialidade médica. Revista Estudos Feministas. 2007;15(3):563-80. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/N8TZKnQS3RNtSZWm6CNpBjw/?format=pdf&lang=pt
Montenegro KC. Cuidados paliativos e psicologia a legitimação da alterida de como promoção da dignidade humana (Monografia). Centro Universitário de Brasília-UNICEUB, 2012. Acessível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bits
tream/123456789/2721/3/20706996.pdf.
Morin E. Saberes Globais e saberes locais: o olhar transdisciplinar. 1. ed. Rio de Janeiro: Garamond; 2010. 76 p.
Oliveira FT, Henrique R. Bioética e humanização na fase final da vida: visão de médicos. 2011;19(1):247-58. Acessível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioe tica/article/view/553/635
Pessini L. Simpósio Humanização da dor e sofrimento humanos no contexto hospitalar. 2006;16-7. Acessível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_ bioetica/article/view/214/215.
Runacres F, Gregory H, Ugalde A. ‘The horse has bolted I suspect’: A qualitative studyof clinicians’ attitudes and perceptions regarding palliative rehabilitation. Palliat Med. 2016;31(7):1-9.
Santos DCL, Silva MM, Moreira MC, Zepeda KGM, Gaspar RB. Planejamento da assistência ao paciente em cuidados paliativos na terapia intensiva oncológica. 2017;30(3):295-300.
Santos IL, Garrafa V. Análise da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da UNESCO à luz da Ética de Paulo Freire. Revista Redbioética/UNESCO; 2011, 2(3):130–135.
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria. Cuidados Paliativos Pediátricos: O que são e qual sua importância? Cuidando da criança em todos os momentos Departamento Científico de Medicina da Dor e Cuidados Paliativos, 2017. Acessível em: https://www.
sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Medicina-da-Dor-Cuidados-Paliativos.pdf
Schlemper Junior BR. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos: referência para vigilância sanitária em comunidades terapêuticas TT. Revbioét. 2017;25(3):462-72. Acessível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex
t&%0Apid=S1983-80422017000300462.
Schwartzman UP y, Martins VCS, Ferreira LS, Garrafa V. Interdisciplinaridade: referencial indispensável ao processo de ensino-aprendizagem da bioética. Rev Bioética. 2017;25(3):536-43.
Sotolongo PL. El tema de la complejidad en el contexto de la bioética. In: Garrafa; Kottow; Saada, (Eds) itor. Estatuto Epistemológico de la Bioética. Mexico: Unesco. Unam; 2005. p. 93-23.
Timm H, Thuesen J, Clark D. Rehabilitation and palliative care: histories, dialectics and challenges. Wellcome Open Res. 2021 Jul 2;6:17.
Unesco. Declaração Universal Sobre Bioética e Direitos Humanos. Cátedra UNESCO de Bioética- UnB/Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), 2005.
Valadares MTM, Mota JAC, Oliveira BM de. Cuidados paliativos em pediatria: uma revisão. Rev Bioética. 2013;21(3):486–93.
Weaver M, Wichman C, Darnall C, Bace S, Vail C, Macfadyen A. Proxy-Reported Quality of Life and Family Impact for Children Followed Longitudinally by a Pediatric Palliative Care Team. J Palliat Med. 2018;21(2):241-4.
Wermelinger M, Machado MH, Tavares MFL, Oliveira ES, Moysés NMN. A força de trabalho do setor de saúde no Brasil: focalizando a feminização. Revista Divulgação em Saúde para Debate. 2010;45:54-70. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.
br/observarh/arquivos/A%20Forca%20de%20Trabalho%20do%20Setor%20de%20Saude%20no%20Brasil%20.pdf
WHO. World Health Organization. National Cancer Control Programmes: policies and
managerial guidelines. 2 ed. 2002.
WHO. World Health Organization. Palliative care. 2002 .Accessible in: https://www. who.int/health-topics/palliative-care.
WHO. World Health Organization. Rehabilitation in health systems. Geneva. 2017. Accessible in: https://apps.who.int/iris/handle/10665/254506. License: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Brasileira de Bioética 2021
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.