A Bioética da Proteção e o envelhecimento da população transexual

Autores

  • Anibal Guimarães Escola Nacional de Saúde Pública
  • Fermin Roland Schramm Escola Nacional de Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.26512/rbb.v4i1-2.7876

Palavras-chave:

Transexualidade. Envelhecimento. Vulnerabilidade. Suscetibilidade. Vulneração. Bioética da Proteção.

Resumo

O artigo analisa o processo de envelhecimento da população transexual e de suas demandas específicas de cuidado com a sua saúde na rede pública, em consonância com a perspectiva da Bioética da Proteção e da proposta de acolhimento “sem exceção” dos vulnerados, baseada na noção de “hospitalidade incondicional”. O método utilizado foi a análise teórico, conceitual, crítica e enfocada, sucessivamente, as categorias de “vulnerabilidade”, “suscetibilidade”, “vulneração” e a vertente latino-americana de bioética ”“ chamada “Bioética de Proteção”. Concluiu-se que com o envelhecimento, essa população se transforma em seres não somente suscetíveis, mas concretamente vulnerados e sujeitos à violência. Com a inserção de uma pessoa transexual na velhice na categoria de vulnerada, ela deixa de ser algo “inominável” e, por extensão, abjeta, para se tornar merecedora de um estatuto jurídico que a hospitalidade incondicional contempla, porque considerada como condição necessária para evitar qualquer forma de discriminação dessa população.

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Biografia do Autor

Anibal Guimarães, Escola Nacional de Saúde Pública

Rio de Janeiro, Brasil.

Fermin Roland Schramm, Escola Nacional de Saúde Pública

Rio de Janeiro, Brasil.

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Como Citar

Guimarães, A., & Roland Schramm, F. (2008). A Bioética da Proteção e o envelhecimento da população transexual. Revista Brasileira De Bioética, 4(1-2), 80–96. https://doi.org/10.26512/rbb.v4i1-2.7876

Edição

Seção

Artigos Originais