Revisitando o Principialismo: aplicações e insuficiências na abordagem dos problemas bioéticos nacionais
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v4i1-2.7875Palavras-chave:
Principialismo. Educação. Bioética. Justiça.Resumo
O artigo apresenta as mais freqüentes críticas articuladas nas teorias bioéticas brasileiras contra a importação de teorias estrangeiras, quase sempre dirigidas ao “Paradigma Principialista”. Busca mostrar o Principialismo não como paradigma da Bioética, mas descrevê-lo como ferramenta educativa, analisando aspectos positivos e negativos de sua utilização. Discute o Principialismo, apontando que não é um paradigma, nem sequer uma teoria moral geral, mas uma ferramenta que fornece estrutura para identificar e refletir sobre problemas morais. Aponta que dificuldade do Principialismo com os problemas de saúde pública advém da complexidade na especificação do princípio da Justiça e da abordagem, antes política que ética, que o enfrentamento de tais problemas exige. Considera que a ferramenta principialista utiliza conceitos cuja apreensão é relativamente simples, sendo apropriada para a discussão de casos reais, especialmente quando conduzida por não especialistas.
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