O médico católico e o contraceptivo oral: conflitos éticos, religiosos e legais
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v6i1-4.7830Palavras-chave:
Católico. Contracepção. Anticoncepcional. Ética. Médicos católicos.Resumo
Em face da notória oposição entre as políticas de planejamento familiar e a doutrina da Igreja Católica em termos de concepção e contracepção, o médico católico encontra-se em situação constrangedora quando o paciente procura seu consultório desejando práticas contraceptivas artificiais. Esta situação coloca em conflito a liberdade religiosa do médico e a autonomia do paciente, abrindo caminho para uma ampla discussão religiosa, ética e legal sobre da conduta do profissional católico. O presente artigo discute estas questões de forma preliminar ”“ mas não superficial - e mostra que é direito do médico se negar a prescrever métodos contraceptivos que contrariem sua consciência.
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