Internação compulsória de usuários de crack no Brasil: prós e contras

Autores

  • Bruna Carvalho Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central
  • Nelson Oliveira Instituto de Educação Superior de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/rbb.v10i1-4.7698

Palavras-chave:

Internação compulsória de doente mental. Cocaína. Crack. Usuários de drogas. Ética baseada em princípios.

Resumo

O presente trabalho visou avaliar as vantagens e desvantagens da internação compulsória dos usuários de crack no Brasil à luz das opiniões de gestores, mídia e políticos envolvidos no debate. Trata-se de um trabalho argumentativo. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica considerando argumentos favoráveis e contrários e levando em consideração seu impacto sobre o indivíduo e a sociedade. Os principais argumentos contrários à internação compulsória versam sobre desrespeito à autonomia do paciente, interesses financeiros e políticas higienistas; os favoráveis incluem recuperar a saúde do dependente, e proteger o indivíduo, sua família e a sociedade contra os danos causados em virtude do uso de drogas. A internação compulsória, em alguns casos, tem caráter de proteção, visto que é indicada quando o indivíduo oferece riscos a si e a outros; contudo, a rede de assistência à saúde é capaz de fornecer tratamento adequado mediante serviços extra hospitalares, que possuem estrutura para tratar a dependência química sem privar a liberdade do paciente.

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Biografia do Autor

Bruna Carvalho, Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central

Gama, DF, Brasil

Nelson Oliveira, Instituto de Educação Superior de Brasília

Brasília, DF, Brasil.

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Como Citar

Carvalho, B., & Oliveira, N. (2014). Internação compulsória de usuários de crack no Brasil: prós e contras. Revista Brasileira De Bioética, 10(1-4), 35–53. https://doi.org/10.26512/rbb.v10i1-4.7698

Edição

Seção

Artigos de Atualização