Consentimento informado nas atividades assistenciais: concepção bioética de uma abordagem crítica
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v12i0.7668Palavras-chave:
Assistência farmacêutica. Atenção básica à saúde. Bioética. Ética farmacêutica. Saúde coletiva.Resumo
Este artigo objetiva apresentar a categoria de Consentimento Informado (CI) nas Atividades Assistenciais sob a perspectiva da Bioética insurgente na América Latina, a partir de uma revisão bibliográfica dos artigos publicados nas principais bases em saúde (LILACS, BIREME. PUBMED) apresentando a categoria do CI sob uma análise crítica. A bioética pode realizar um movimento de pensamento para além dos campi disciplinares por meio do abarcamento de conhecimentos tradicionais e populares. Nesse sentido, a decolonização do pensamento apresenta-se como método privilegiado de acessão à s problemáticas relacionadas ao consentimento informado, uma vez que pretende revisar hierarquias estabelecidas pelo projeto moderno-colonial relativas à s relações sociais e institucionais, bem como à legitimação do saber científico em oposição aos saberes tradicionais e populares. Conclui-se que um CI que procure atender a seu objetivo transforma a relação paternalista entre as partes envolvidas.