A bioética como contributo no tratamento das mordeduras de serpentes peçonhentas
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.24230Palavras-chave:
Conhecimento tradicional. Plantas medicinais. Bioética. Saúde pública.Resumo
O homem no processo de aculturação aprende e apreende tacitamente, pré-reflexivamente, os modos de viver e o manuseio dos instrumentos necessários para fazer a vida social possível. O conhecimento se incorpora espontaneamente à vida e forma parte dela em estreita relação com os modos de sentir e querer, constituindo um sistema de saber rico e multilateral. A cultura humana, desde a modernidade, tem tido um de seus centros na ciência e no conhecimento científico. Com o avanço científico e tecnológico, a sociedade do conhecimento deixou de ser uma quimera e, embora o desempenho científico apresente manifestações sumamente contraditórias, tem ocorrido grandes ganhos e avanços do saber, novos instrumentos de trabalho, maior independência do homem com respeito a diversos fatores naturais, desenvolvimento da medicina e a produção de novas tecnologias capazes de reproduzir a vida, protegê-la e conservá-la, novas potencialidades produtivas e de construção social.
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